The Japan Times - Colombianos são presos por assassinato de candidato à presidência no Equador

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Colombianos são presos por assassinato de candidato à presidência no Equador

Colombianos são presos por assassinato de candidato à presidência no Equador

Os seis detidos pelo assassinato do candidato à presidência equatoriana Fernando Villavicencio são colombianos, informou a polícia do Equador, país que enfrenta a violência ligada ao narcotráfico.

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Um suposto agressor que morreu em uma troca de tiros com seguranças do ex-jornalista tinha a mesma nacionalidade. "Todos, incluindo o morto, são colombianos", informou a polícia à AFP.

Após o crime, o Equador decretou estado de exceção nesta quinta-feira (10) e irá receber ajuda do FBI para investigar o assassinato de Fernando Villavicencio, que estava em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 20 de agosto.

"Pedi o apoio do FBI", informou Lasso em sua conta na rede social X, antigo Twitter. O pedido foi aceito e uma delegação chegará ao país nas próximas horas, acrescentou.

O estado de exceção permite patrulhas militares nas ruas e busca garantir a realização das eleições.

Candidato dos movimentos de centro Construye e Gente Buena que havia denunciado ameaças a si próprio e à sua equipe de campanha na semana passada, Villavicencio morreu baleado na noite de ontem, em Quito, quando deixava um centro poliesportivo na zona norte da capital, após um comício. Lasso atribuiu o ataque a membros do crime organizado e advertiu que os responsáveis receberão "todo o peso da lei".

- Adiamento do debate -

O diretor da campanha de Villavicencio, Antonio López, propôs em entrevista coletiva o adiamento do debate presidencial de domingo: “O debate tem que ser adiado, para que, quando decidirmos a substituição, este tenha condições quase semelhantes de debater” com os outros sete candidatos presidenciais."

O atentado de ontem também deixou nove feridos, incluindo uma candidata a deputada e dois policiais, segundo o último balanço oficial.

O ex-jornalista era um dos oito presidenciáveis nas eleições gerais antecipadas no Equador. Por décadas, o país foi um oásis de paz na América do Sul, mas isso mudou há alguns anos, devido a ligações com cartéis mexicanos e colombianos.

A taxa anual de homicídios no Equador quase dobrou em 2022 para 25 homicídios por cem mil habitantes. As chacinas em presídios deixaram mais de 430 detentos mortos desde 2021.

- Luto nacional -

Um buquê de rosas brancas foi deixado no local do assassinato. Cartazes da campanha de Villavicencio continuam de pé, mas com uma pichação "Malditos NARCOPOLÍTICOS, vão pagar. Para sempre, Fernando T.Q.M.".

"Estamos de luto, (Villavicencio) era uma esperança de honestidade no nosso país, um candidato que denunciou toda a corrupção da narcopolítica", disse à AFP Ruth Flores, uma dona de casa de 65 anos.

Para garantir a celebração das eleições, o presidente declarou estado de emergência por 60 dias em todo o país. Também decretou três dias de luto nacional "para honrar a memória de um patriota".

"Este é um crime político que tem um caráter terrorista, e não duvidamos de que o assassinato seja uma tentativa de sabotar o processo eleitoral", afirmou Lasso.

O jornal El Universo, o principal do país, afirmou que Villavicencio foi morto "ao estilo de um assassinato de aluguel, com três tiros na cabeça". A polícia detonou um artefato explosivo encontrado no local do atentado.

- Ameaça grave -

O movimento Construye exigiu nesta quinta-feira a criação de uma comissão internacional para investigar o assassinato. "Não iremos permitir que a narcopolítica continue despreocupada e, mais uma vez, deboche da justiça", indicou em um comunicado.

Ex-membro da Assembleia Nacional dissolvida em maio por Lasso para permitir eleições antecipadas, Villavicencio aparecia em segundo lugar nas intenções de voto, com 13,2%, atrás da advogada Luisa González (26,6%), única mulher na disputa e candidata do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), segundo a pesquisa mais recente da Cedatos.

Brasil, Estados Unidos, Venezuela, Espanha, Chile, União Europeia, ONU e a missão de observadores da OEA condenaram o crime.

O Itamaraty lamentou a morte de Villavicencio e pediu que os responsáveis pelo crime sejam punidos: "Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à Justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos."

"Essas quadrilhas criminosas de sicários carregam, infelizmente, esse modelo colombiano de assassinatos políticos para além das fronteiras. O quanto fizeram a Colômbia sofrer com o modelo dos paramilitares, da parapolítica!", disse em ato oficial o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

A morte de Villavicencio foi um "ato flagrante de violência e ataque à democracia equatoriana", disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

"É um atentado contra as instituições e a democracia do Equador (...) todos os candidatos às eleições devem se beneficiar de rigorosas medidas de proteção para garantir um processo eleitoral livre e democrático", declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, também condenou o que chamou de "assassinato terrível", pedindo uma "investigação transparente" e a responsabilização dos culpados.

 

Vários candidatos à presidência do Equador, como Luisa González, Yaku Pérez (líder indígena de esquerda, terceiro nas pesquisas, com 12,5%) e Otto Sonnenholzner (ex-vice-presidente de direita, quarto, com 7,5%), suspenderam suas campanhas e condenaram o crime.

Como jornalista, Villavicencio desvendou um esquema de corrupção que afetou Correa, que vive na Bélgica desde 2017 e foi condenado à revelia a oito anos de prisão. Quando foi presidente da comissão legislativa de Fiscalização, Villavicencio continuou denunciando casos de corrupção.

Um candidato a deputado também foi morto durante esta campanha. Antes das eleições locais, de fevereiro, dois candidatos a prefeituras foram assassinados.

K.Tanaka--JT