The Japan Times - Bombardeios dos EUA deixam ao menos 80 mortos em porto do Iêmen

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Bombardeios dos EUA deixam ao menos 80 mortos em porto do Iêmen
Bombardeios dos EUA deixam ao menos 80 mortos em porto do Iêmen / foto: - - Al Masirah TV/AFP

Bombardeios dos EUA deixam ao menos 80 mortos em porto do Iêmen

Ao menos 80 pessoas morreram, nesta sexta-feira (18), em bombardeios dos Estados Unidos contra um porto petrolífero estratégico no Iêmen, disseram os rebeldes huthis após o ataque, o mais mortal desde que Washington lançou sua campanha militar contra o grupo há 15 meses.

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Os rebeldes, que controlam grandes partes do país, incluindo a capital, Saná, responderam anunciando que lançaram mísseis contra Israel e atacaram dois porta-aviões dos EUA na costa do Iêmen, o Harry S. Truman e o Carl Vinson.

Os militares americanos alegaram que o objetivo de seus ataques às instalações portuárias de Ras Isa era "enfraquecer a fonte de poder econômico dos huthis".

A emissora de televisão Al Masirah, controlada pelos huthis, informou, citando autoridades locais, que o balanço "subiu para 80 mortos e 150 feridos".

O porta-voz do Ministério da Saúde dos huthis, Anees Alasbahi, indicou que os socorristas ainda procuram por corpos neste terminal petrolífero do Mar Vermelho, o que indica que o número de mortos pode aumentar.

A Al Masirah divulgou imagens noturnas que mostram corpos ensanguentados no chão e socorristas carregando os feridos em macas. Em outras imagens, um incêndio de grandes proporções iluminava a área e uma fumaça espessa envolvia as embarcações atracadas.

Os Estados Unidos lançam bombardeios quase diários desde 15 de março, em uma tentativa de deter a ofensiva dos huthis contra embarcações civis e militares nessas águas, essenciais para o comércio global.

Os rebeldes iniciaram seus ataques no final de 2023, em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, palco de uma guerra entre o movimento islamista Hamas e Israel.

Às vezes, eles também tentam atacar diretamente o território israelense, cujo exército anunciou, nesta sexta-feira, ter interceptado um míssil procedente do Iêmen.

A capital e várias regiões controladas pelos huthis, como Sadá, no norte do país, tiveram manifestações nesta sexta-feira, onde foram ouvidos gritos como "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", de acordo com imagens da Al Masirah.

"A agressão contínua contra o nosso país só levará a mais contra-ataques e ataques, confrontos e conflitos", disse o porta-voz militar dos huthis, Yahya Sari, a uma multidão em Sanaa.

O Irã, que apoia os huthis, condenou os bombardeios e os chamou de "selvagens" e de uma "flagrante violação dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas".

O movimento islamista palestino Hamas também denunciou uma "agressão flagrante" e um "crime de guerra comprovado".

- Uma "mensagem" para o Irã -

O governo dos Estados Unidos, que em março classificou os huthis como uma "organização terrorista", acusa este grupo de monopolizar as receitas de Ras Isa, porto situado ao norte de Hodeida, uma das cidades mais populosas do Iêmen.

Washington também impôs, na quinta-feira, sanções contra um banco do Iêmen e seus principais executivos, alegando que fornecem um apoio "essencial" aos huthis.

A ofensiva dos huthis impediu a passagem dos navios pelo canal de Suez, por onde normalmente transitam 12% do tráfego marítimo mundial.

Muitas empresas foram obrigadas a fazer desvios caros para contornar o extremo sul da África.

Os Estados Unidos começaram a ofensiva contra os huthis durante o governo de Joe Biden. O presidente Donald Trump prometeu continuar a ação militar até que os rebeldes deixem de ser uma ameaça para o transporte marítimo.

Os bombardeios contra o porto de Ras Isa aconteceram na véspera de uma reunião entre representantes dos Estados Unidos e do Irã em Roma, no sábado, para abordar o programa nuclear de Teerã.

"As ações militares no Iêmen enviam claramente uma mensagem a Teerã", afirmou à AFP o analista Mohammed Albasha, que mora nos Estados Unidos.

"A mensagem hoje é inequívoca: os Estados Unidos não miram apenas nos recursos militares e nos integrantes dos huthis, mas também em sua infraestrutura econômica", acrescentou.

K.Okada--JT