The Japan Times - Suprema Corte invalida medida de Biden para cancelar parte da dívida estudantil

EUR -
AED 3.769571
AFN 78.736979
ALL 100.13672
AMD 416.842832
ANG 1.878757
AOA 467.985549
ARS 1090.772752
AUD 1.669096
AWG 1.849876
AZN 1.748358
BAM 1.964958
BBD 2.10481
BDT 127.122496
BGN 1.936989
BHD 0.393032
BIF 3085.681829
BMD 1.026283
BND 1.414694
BOB 7.203575
BRL 5.995539
BSD 1.042459
BTN 90.251647
BWP 14.519674
BYN 3.4115
BYR 20115.153247
BZD 2.09396
CAD 1.508539
CDF 2927.986274
CHF 0.938983
CLF 0.037253
CLP 1027.931008
CNY 7.375691
CNH 7.548017
COP 4329.880825
CRC 525.8509
CUC 1.026283
CUP 27.196508
CVE 110.781333
CZK 25.19972
DJF 185.635214
DKK 7.4615
DOP 64.400158
DZD 140.841438
EGP 52.045887
ERN 15.39425
ETB 133.533878
FJD 2.384005
FKP 0.845234
GBP 0.834153
GEL 2.935357
GGP 0.845234
GHS 15.949337
GIP 0.845234
GMD 74.407972
GNF 9010.998705
GTQ 8.063583
GYD 218.09651
HKD 8.000299
HNL 26.555772
HRK 7.573507
HTG 136.35553
HUF 409.163739
IDR 16785.120416
ILS 3.698422
IMP 0.845234
INR 88.836624
IQD 1365.564661
IRR 43206.527901
ISK 145.280721
JEP 0.845234
JMD 164.406269
JOD 0.727842
JPY 159.625016
KES 134.476773
KGS 89.748526
KHR 4194.550072
KMF 485.27817
KPW 923.65511
KRW 1496.095333
KWD 0.316588
KYD 0.868749
KZT 540.177675
LAK 22679.706185
LBP 93351.093287
LKR 310.657923
LRD 207.446874
LSL 19.45799
LTL 3.030348
LVL 0.620788
LYD 5.117853
MAD 10.46387
MDL 19.462712
MGA 4847.593796
MKD 61.818124
MMK 3333.328219
MNT 3487.310862
MOP 8.367901
MRU 41.760639
MUR 47.876372
MVR 15.815301
MWK 1807.625027
MXN 21.716237
MYR 4.572061
MZN 65.589802
NAD 19.45799
NGN 1542.503956
NIO 38.358784
NOK 11.747152
NPR 144.403038
NZD 1.84095
OMR 0.395103
PAB 1.042459
PEN 3.877975
PGK 4.244784
PHP 59.9565
PKR 290.764302
PLN 4.225126
PYG 8222.322823
QAR 3.799911
RON 4.91252
RSD 117.678479
RUB 102.282554
RWF 1479.69661
SAR 3.849284
SBD 8.675881
SCR 14.931594
SDG 616.796557
SEK 11.516469
SGD 1.403817
SHP 0.845234
SLE 23.476244
SLL 21520.648185
SOS 595.776813
SRD 36.022035
STD 21241.992851
SVC 9.121514
SYP 13343.735828
SZL 19.445633
THB 34.92438
TJS 11.399129
TMT 3.602254
TND 3.329518
TOP 2.403658
TRY 36.855897
TTD 7.070957
TWD 33.810902
TZS 2658.18936
UAH 43.47503
UGX 3837.88773
USD 1.026283
UYU 45.110251
UZS 13526.042543
VES 59.904774
VND 25739.18589
VUV 121.842418
WST 2.874442
XAF 659.028618
XAG 0.032957
XAU 0.000367
XCD 2.773582
XDR 0.796914
XOF 659.028618
XPF 119.331742
YER 255.416252
ZAR 19.454417
ZMK 9237.776937
ZMW 29.162923
ZWL 330.462813
Suprema Corte invalida medida de Biden para cancelar parte da dívida estudantil
Suprema Corte invalida medida de Biden para cancelar parte da dívida estudantil / foto: Jim WATSON - AFP

Suprema Corte invalida medida de Biden para cancelar parte da dívida estudantil

A Suprema Corte dos Estados Unidos, de maioria conservadora, invalidou, nesta sexta-feira (30), uma medida-chave do presidente americano, o democrata Joe Biden, para cancelar parte da enorme dívida estudantil.

Tamanho do texto:

O tribunal determinou, por maioria de seis dos nove magistrados, que o governo ultrapassou suas funções ao adotar esse custoso programa sem a autorização explícita do Congresso.

O governo "anulou aproximadamente 430 bilhões de dólares (cerca de R$ 2 trilhões na cotação atual) em empréstimos federais, apagando por completo a dívida de 20 de milhões de tomadores de empréstimo e reduzindo a quantia média devida de outros 23 milhões, de 29.400 dólares (R$ 142 mil) e 13.600 dólares (R$ 66 mil)", afirmou o magistrado conservador John Roberts em nome da maioria.

"O tema aqui não é se algo deve ser feito, é quem tem autoridade para fazê-lo", explicou.

"Entre as competências mais importantes do Congresso é o controle do orçamento", escreveu Roberts.

Essa decisão representa um duro revés para o presidente de 80 anos, que tentará a reeleição em 2024 e conta para isso com o apoio das classes populares.

Biden discorda "fortemente" dessa decisão e "deixará isso claro" mais tarde, afirmou uma fonte da Casa Branca sob condição do anonimato.

Mas a sentença representa um golpe no bolso de milhões de americanos.

Nos Estados Unidos, o ensino superior é muito caro e quase 43 milhões de pessoas pedem empréstimos estudantis federais totalizando 1,63 trilhão de dólares (R$ 7,8 trilhões).

No começo da pandemia, o governo do ex-presidente republicano Donald Trump congelou o pagamento desses empréstimos em virtude de uma lei de 2003 que permite "aliviar" os titulares de dívidas estudantis em caso de "emergência nacional".

Essa medida, que foi prorrogada ininterruptamente até hoje, expira em 31 de agosto.

Antecipando-se a esse prazo, Biden anunciou, em agosto passado, a intenção de anular 10.000 dólares (R$ 48 mil) das dívidas dos tomadores de empréstimo que ganharam menos de 125.000 dólares (R$ 602 mil) ao ano e 20.000 dólares (R$ 96 mil) de antigos beneficiários de bolsas.

Vinte e seis milhões de solicitações foram apresentadas, segundo a Casa Branca.

Os tribunais bloquearam a aplicação desse plano depois que uma coalizão de estados republicanos e de estudantes que não podiam recorrer ao perdão de 20.000 dólares (R$ 96 mil) abriram um processo.

Estes acusavam o governo democrata de usar o dinheiro dos contribuintes sem a aprovação do Congresso, avaliando que a lei de 2003, invocada pelo presidente Biden, cobre o congelamento da dívida e não sua anulação.

"Estamos de acordo com eles", escreveu o juiz Roberts.

Os três juízes progressistas do tribunal discordaram.

A juíza Elena Kagam escreveu que a própria corte estava ultrapassando suas competências.

Ela argumentou que nenhum dos estados que entraram com o processo para revogar a política de Biden estavam legitimados para fazê-lo, já que não tinham um interesse pessoal nem foram prejudicados pela política.

"Não permitimos que os demandantes apresentem um processo só porque se opõem a uma política", disse.

Ela também alegou que a lei de 2003 permite essa política, e que o tribunal baseou sua decisão principalmente no impacto da anulação nas finanças nacionais.

"O resultado é que o tribunal substitui o Congresso e o Poder Executivo na formulação da política nacional de perdão de empréstimos estudantis", escreveu.

M.Sugiyama--JT