The Japan Times - Taylor Swift e Beyoncé lideram mercado bilionário de shows pós-pandemia

EUR -
AED 3.762319
AFN 78.416894
ALL 99.726716
AMD 415.117848
ANG 1.871046
AOA 467.093185
ARS 1090.729349
AUD 1.672968
AWG 1.84635
AZN 1.743073
BAM 1.956817
BBD 2.09609
BDT 126.595818
BGN 1.933308
BHD 0.391419
BIF 3073.137749
BMD 1.024328
BND 1.408943
BOB 7.173765
BRL 5.986276
BSD 1.03819
BTN 89.878167
BWP 14.460083
BYN 3.397366
BYR 20076.820021
BZD 2.085284
CAD 1.510356
CDF 2922.406124
CHF 0.938595
CLF 0.037102
CLP 1023.752208
CNY 7.372592
CNH 7.518441
COP 4316.331926
CRC 523.69272
CUC 1.024328
CUP 27.14468
CVE 110.322896
CZK 25.196087
DJF 184.876045
DKK 7.461053
DOP 64.135849
DZD 140.268881
EGP 52.043303
ERN 15.364913
ETB 132.985833
FJD 2.379462
FKP 0.843623
GBP 0.834043
GEL 2.929591
GGP 0.843623
GHS 15.883335
GIP 0.843623
GMD 74.264051
GNF 8974.366708
GTQ 8.030214
GYD 217.19398
HKD 7.983865
HNL 26.446783
HRK 7.559074
HTG 135.801873
HUF 408.647303
IDR 16837.896302
ILS 3.699277
IMP 0.843623
INR 89.215757
IQD 1359.907021
IRR 43124.190283
ISK 146.704351
JEP 0.843623
JMD 163.731518
JOD 0.726451
JPY 159.269615
KES 132.189234
KGS 89.577493
KHR 4177.457354
KMF 484.353723
KPW 921.894911
KRW 1502.442842
KWD 0.315984
KYD 0.86515
KZT 537.939677
LAK 22585.742421
LBP 92964.33254
LKR 309.370843
LRD 206.588415
LSL 19.377374
LTL 3.024573
LVL 0.619606
LYD 5.096924
MAD 10.420569
MDL 19.382077
MGA 4827.698462
MKD 61.562006
MMK 3326.975933
MNT 3480.665132
MOP 8.333232
MRU 41.590872
MUR 48.543049
MVR 15.785121
MWK 1800.206233
MXN 21.668314
MYR 4.596669
MZN 65.46491
NAD 19.377374
NGN 1529.311018
NIO 38.202845
NOK 11.726807
NPR 143.810383
NZD 1.847943
OMR 0.399159
PAB 1.03813
PEN 3.861908
PGK 4.227528
PHP 60.078892
PKR 289.573785
PLN 4.22786
PYG 8188.537046
QAR 3.784186
RON 4.975366
RSD 117.190928
RUB 102.18579
RWF 1473.623688
SAR 3.842047
SBD 8.659347
SCR 14.691928
SDG 615.621153
SEK 11.501657
SGD 1.399698
SHP 0.843623
SLE 23.431524
SLL 21479.636523
SOS 586.450163
SRD 35.953386
STD 21201.51222
SVC 9.083723
SYP 13318.306818
SZL 19.366014
THB 34.877837
TJS 11.351957
TMT 3.59539
TND 3.31574
TOP 2.399077
TRY 36.800166
TTD 7.041661
TWD 33.973974
TZS 2653.124097
UAH 43.296601
UGX 3822.005733
USD 1.024328
UYU 44.923575
UZS 13470.00311
VES 59.790289
VND 25951.338533
VUV 121.610224
WST 2.868964
XAF 656.323855
XAG 0.033093
XAU 0.000368
XCD 2.768296
XDR 0.793644
XOF 656.330266
XPF 119.331742
YER 254.929526
ZAR 19.41956
ZMK 9220.178938
ZMW 29.042099
ZWL 329.833054
Taylor Swift e Beyoncé lideram mercado bilionário de shows pós-pandemia
Taylor Swift e Beyoncé lideram mercado bilionário de shows pós-pandemia / foto: SUZANNE CORDEIRO - AFP/Arquivos

Taylor Swift e Beyoncé lideram mercado bilionário de shows pós-pandemia

As divas do pop Taylor Swift e Beyoncé são dois nomes de destaques na indústria das mega turnês mundiais, à medida que a demanda pelos shows ao vivo dispara após os anos de cancelamentos e adiamentos provocados pela pandemia.

Tamanho do texto:

De Pink a Coldplay, nomes como Bruce Springsteen, Drake, SZA e The Weeknd, 2023 deve ocupar o título de melhor ano da história para a música ao vivo.

"Nunca vi tantos artistas ao mesmo tempo no mesmo espaço", disse à AFP a professora da American University, Stacy Merida, especializada em indústria da música.

Até mesmo Madonna - que no início dos anos 1990 criou a turnê contemporânea como conhecemos, com cenários e figurinos elaborados - havia programado o início de sua turnê para julho.

As datas, entretanto, foram adiadas por motivos de saúde. Agora, a cantora de 64 anos espera começar seus shows em outubro, na Europa, e reagendar os shows da América do Norte.

Mas é Taylor Swift, que fará 106 shows com a turnê "The Eras", e Beyoncé, prestes a começar a etapa norte-americana da "Renaissance Tour", que estão perto de atingir a receita de US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões) em ingressos.

- Coleção de recordes -

Caso qualquer uma das duas rainhas do pop chegue nesta marca, Elton John será ultrapassado.

A recém-terminada turnê de despedida do cantor, "Farewell Yellow Brick Road", que começou em 2018, arrecadou mais de US$ 910 milhões (R$ 4,3 bilhões) até o dia 18 de junho - algumas semanas antes de seu último show em Estocolmo, em 8 de julho -, segundo cálculos da Billboard.

Elton John superou o recorde anterior de Ed Sheeran, que faturou US$ 776 milhões (R$ 3,7 bilhões) durante a turnê "Divide", entre 2017 e 2019.

Parte desses números vertiginosos é explicada pelo aumento dos preços dos ingressos. Sheeran cobrou pouco menos de US$ 100 (R$ 480) com "Divide", de acordo com a Pollstar, mas ele se apresentou mais de 200 vezes.

Os ingressos para 'Bey' e 'Tay' estão, em média, mais do que o dobro disso - para os assentos mais baratos.

A Live Nation, que se fundiu à Ticketmaster em 2010, diz que já vendeu 100 milhões de entradas para os shows de 2023, mais do que o total comercializado no ano de 2019.

A empresa faturou US$ 4,4 bilhões (R$ 21,1 bilhões) no segundo trimestre deste ano, com a venda de ingressos para cerca de 12.500 eventos para 33,5 milhões de fãs.

"Com a maior parte do mundo totalmente reaberta, está claro que os shows continuam sendo uma alta prioridade para os fãs", disse a Live Nation em seu relatório de ganhos mais recente.

- Reclamações -

Assim como a demanda disparou, as reclamações sobre o monopólio da Live Nation e da Ticketmaster também cresceram.

Os frequentadores de shows reclamam há anos sobre as taxas ocultas, o aumento de custos, a proliferação dos cambistas e o número limitado de ingressos devido à pré-venda.

As reclamações surgiram novamente neste ano, depois dos problemas na venda de ingressos para os shows de Swift, que provocaram duras críticas sobre supostas práticas anticompetitivas e pedidos para a dissolução da empresa.

"O monopólio integrado vertical realmente tem muitos efeitos dominó em termos de preços", disse o veterano da indústria da música Andrew Leff, professor da Universidade do Sul da Califórnia.

"Se você é a Ticketmaster, pode cobrar o quanto quiser e você não tem concorrência, e surge uma demanda por Taylor Swift ou Beyoncé, isso é simplesmente economia de oferta e demanda", disse ele à AFP.

- A elite e o resto -

As turnês são a salvação para artistas cujos royalties sobre o streaming são insignificantes, sobretudo depois da pandemia de coronavírus.

E, de acordo com Leff, o boom dos shows não está necessariamente vendo seus benefícios chegarem a concertos menores.

"Realmente existem duas indústrias musicais: uma para 1% (dos artistas) e outra para 99%", explica.

No outono passado, a artista independente Santigold foi uma das primeiras a falar sobre os desafios enfrentados por artistas como ela.

Ela cancelou sua turnê, e alegou que era "simplesmente incapaz de fazer funcionar", principalmente devido à inflação e à competição em um mercado saturado.

Enquanto isso, dados recentes da companhia de pesquisa QuestionPro sugerem que a turnê de Taylor Swift pode gerar cerca de US$ 4,6 bilhões (R$ 21,4 bilhões) injetados nas economias locais dos Estados Unidos - hotéis, restaurantes e transporte.

Em maio, a 'Queen Bey' causou um "blip da Beyoncé" em Estocolmo, quando a passagem da turnê "Renaissance" elevou a inflação da sueca em cerca de 0,2 pontos percentuais, indicou o economista-chefe para a Suécia do Danske Bank, Michael Grahn.

M.Fujitav--JT