The Japan Times - Na Geórgia, o descontentamento dos homens afro-americanos é um problema para Kamala

EUR -
AED 3.765676
AFN 78.486865
ALL 99.815703
AMD 415.488259
ANG 1.872715
AOA 467.510528
ARS 1077.523658
AUD 1.667561
AWG 1.847998
AZN 1.741281
BAM 1.958563
BBD 2.09796
BDT 126.70878
BGN 1.958888
BHD 0.386425
BIF 3075.879924
BMD 1.025242
BND 1.4102
BOB 7.180166
BRL 6.028216
BSD 1.039117
BTN 89.958365
BWP 14.472985
BYN 3.400398
BYR 20094.734662
BZD 2.087145
CAD 1.50465
CDF 2925.014191
CHF 0.939224
CLF 0.036483
CLP 1006.680761
CNY 7.380511
CNH 7.529836
COP 4320.183409
CRC 524.160014
CUC 1.025242
CUP 27.168901
CVE 110.421337
CZK 25.252718
DJF 185.04101
DKK 7.46212
DOP 64.193078
DZD 139.445976
EGP 51.60084
ERN 15.378623
ETB 133.104497
FJD 2.396656
FKP 0.844376
GBP 0.83224
GEL 2.93196
GGP 0.844376
GHS 15.897508
GIP 0.844376
GMD 74.37857
GNF 8982.374578
GTQ 8.03738
GYD 217.387783
HKD 7.990615
HNL 26.470381
HRK 7.565819
HTG 135.92305
HUF 408.804568
IDR 16837.542212
ILS 3.702353
IMP 0.844376
INR 89.323657
IQD 1361.120473
IRR 43162.669612
ISK 146.004784
JEP 0.844376
JMD 163.877617
JOD 0.727312
JPY 158.497206
KES 132.362111
KGS 89.657318
KHR 4181.184919
KMF 484.785383
KPW 922.717522
KRW 1502.061381
KWD 0.316543
KYD 0.865922
KZT 538.419683
LAK 22605.895784
LBP 93047.285048
LKR 309.646896
LRD 206.772754
LSL 19.394665
LTL 3.027272
LVL 0.620158
LYD 5.101472
MAD 10.429867
MDL 19.399372
MGA 4832.00624
MKD 61.582546
MMK 3329.944609
MNT 3483.770946
MOP 8.340668
MRU 41.627983
MUR 48.515111
MVR 15.798866
MWK 1801.812565
MXN 21.542883
MYR 4.587933
MZN 65.523203
NAD 19.394665
NGN 1536.570537
NIO 38.236934
NOK 11.69938
NPR 143.938706
NZD 1.842785
OMR 0.394714
PAB 1.039056
PEN 3.865354
PGK 4.2313
PHP 60.093528
PKR 289.832173
PLN 4.228324
PYG 8195.843716
QAR 3.787563
RON 4.976827
RSD 117.122587
RUB 102.394052
RWF 1474.938609
SAR 3.845375
SBD 8.667074
SCR 14.705756
SDG 616.170503
SEK 11.491123
SGD 1.40109
SHP 0.844376
SLE 23.452372
SLL 21498.802903
SOS 586.951489
SRD 35.985467
STD 21220.430428
SVC 9.091828
SYP 13330.190805
SZL 19.383294
THB 34.868269
TJS 11.362087
TMT 3.598598
TND 3.318699
TOP 2.401217
TRY 36.90522
TTD 7.047944
TWD 33.861162
TZS 2647.743732
UAH 43.335235
UGX 3825.416126
USD 1.025242
UYU 44.963661
UZS 13482.022457
VES 59.83448
VND 25938.611579
VUV 121.718737
WST 2.871524
XAF 656.909496
XAG 0.032784
XAU 0.000366
XCD 2.770767
XDR 0.794352
XOF 656.915913
XPF 119.331742
YER 255.156993
ZAR 19.377677
ZMK 9228.40571
ZMW 29.068014
ZWL 330.127365
Na Geórgia, o descontentamento dos homens afro-americanos é um problema para Kamala
Na Geórgia, o descontentamento dos homens afro-americanos é um problema para Kamala / foto: Yasuyoshi CHIBA - AFP

Na Geórgia, o descontentamento dos homens afro-americanos é um problema para Kamala

Em menos de duas semanas, Preston Paris votará pela primeira vez em uma eleição presidencial nos Estados Unidos. Sua família apoia os democratas, como grande parte da comunidade afro-americana do país, mas o estudante de Atlanta (Geórgia) discorda: ele votará no candidato republicano Donald Trump.

Tamanho do texto:

“Muitas pessoas olham para mim como se eu fosse louco quando digo isso. Sou negro e muitas pessoas presumem que votarei automaticamente na (democrata) Kamala Harris”, afirma o jovem de 19 anos. “Mas eu confio em Trump. Prefiro sua política externa e seu plano para a economia.”

A Geórgia, no sudeste dos Estados Unidos, será um dos locais decisivos nas eleições de 5 de novembro. O presidente democrata Joe Biden venceu Trump por apenas 11.779 votos em 2020 nesse estado, onde os afro-americanos agora representam quase um terço das pessoas aptas a votar.

É por isso que algumas pesquisas recentes fizeram soar o alarme para a campanha de Kamala.

De acordo com uma pesquisa do Atlanta Journal-Constitution desta semana, a democrata tem 73,8% de apoio entre os afro-americanos na Geórgia, contra 7,6% para Trump. Um resultado muito abaixo dos 88% de apoio de Biden entre os afro-americanos há quatro anos.

Uma pesquisa nacional do New York Times/Siena College realizada este mês sugeriu que a maior perda de apoio aconteceu entre os homens afro-americanos. A sondagem mostra que 70% dos homens afro-americanos decidiram votar em Kamala, contra 83% das mulheres negras.

- Um voto disputado –

Após a divulgação das pesquisas, Kamala anunciou uma “agenda de oportunidades para homens negros”, incluindo, entre outras coisas, empréstimos para abertura de empresas e treinamento profissional.

Sua campanha também mobilizou o ex-presidente Barack Obama, que se juntou a ela em um comício perto de Atlanta na quinta-feira (24) com o cantor Bruce Springsteen.

Os republicanos, por sua vez, estão tentando capitalizar a decepção de parte desse eleitorado com os democratas.

Em uma manhã de outubro, dezenas de pessoas participaram de um comício do ativista conservador Charlie Kirk e do empresário Vivek Ramaswamy, ex-candidato republicano à presidência, em um parque no centro de Atlanta.

Alguns não querem apoiar Trump, mas ouvem com curiosidade os argumentos dos republicanos. Outros, como Preston Paris, estão entusiasmados com o ex-presidente.

“Ele planeja reduzir os impostos, não as gorjetas de impostos, reduzir os impostos sobre as grandes empresas, o que pode beneficiar pessoas como eu”, diz o estudante de Ciência da Computação que sonha em trabalhar no Google.

Durante seu mandato (2017-2021), “não houve nenhum novo conflito no exterior”, acrescenta. “Não quero ser convocado tão cedo ou nunca".

Perto dele, JP, um estudante de 23 anos, usa orgulhosamente um boné vermelho com o slogan de Trump: “Make America Great Again”.

Esse jovem afro-americano, que não quer revelar seu nome, considera a próxima eleição “uma questão de vida ou morte”. A economia estava indo muito melhor quando Trump era presidente, diz ele, mas seu apoio tem mais a ver com sua fé cristã.

Assim como ele, o eleitorado mais religioso agradece ao bilionário republicano por ter nomeado vários juízes conservadores da Suprema Corte que derrubaram o direito federal ao aborto em 2022.

“Trump é o que está mais alinhado com a Bíblia, com minhas crenças”, resume JP.

- "Ignorados" –

Em uma pizzaria de Atlanta, Marc Boyd, um ex-militar afro-americano de 45 anos, quer que a eleição passe rapidamente.

Ele votou em Obama em 2008, mas, após anos de desilusão com a política, desta vez não planeja apoiar nenhum candidato.

“Há uma decepção de longa data com o Partido Democrata (...) Nos sentimos ignorados e eles esperam nossos votos sem muito em troca”, diz Boyd, cofundador de uma ONG de capacitação de jovens.

“Se você observar questões como gentrificação ou guetos, a situação é a mesma sob um governo democrata ou republicano”, acrescenta.

Para Jarrod Grant, professor de Ciências Políticas da Clark Atlanta University, os afro-americanos não estão mais dispostos a apoiar cegamente um partido como faziam antes.

Agora eles perguntam "o que você vai fazer pelos negros”, explica ele. “Nós, negros (...), temos ajudado todo mundo, menos a nós mesmos. E todo mundo recebe alguma coisa, mas os negros não”.

Y.Mori--JT