The Japan Times - Inflação a 12 meses nos EUA sobe para 2,3% em outubro

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Inflação a 12 meses nos EUA sobe para 2,3% em outubro
Inflação a 12 meses nos EUA sobe para 2,3% em outubro / foto: TIMOTHY A. CLARY - AFP

Inflação a 12 meses nos EUA sobe para 2,3% em outubro

A inflação acumulada em 12 meses nos Estados Unidos subiu para 2,3% em outubro, no momento em que os aumentos de tarifas prometidos por Donald Trump despertam temores de uma escalada nos preços.

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A variação, contra 2,1% em setembro, está alinhada com as expectativas do mercado, segundo o índice PCE, o mais importante para determinar a política monetária, divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Departamento de Comércio.

Na comparação mensal, a inflação permaneceu em 0,2%, também conforme as previsões do mercado.

A renda das famílias americanas aumentou mais do que em setembro, com um crescimento de 0,6%, comparado a 0,3% no mês anterior. Por outro lado, os gastos cresceram menos em outubro (0,4%) do que em setembro (0,6%).

O aumento da inflação é explicado pelo setor de serviços, no qual os preços subiram 3,9% em relação ao ano passado. Já os preços dos bens caíram 1% em 12 meses.

Apesar desse pequeno aumento no PCE, os valores continuam próximos da meta de 2% ao ano que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, persegue.

Excluindo os preços voláteis de energia e alimentos, a inflação subjacente foi de 2,8% no ano até outubro, contra 2,7% em setembro. A inflação subjacente registrou 0,3% na comparação mês a mês com setembro.

Os dados anteriores de inflação, divulgados pelo índice de preços ao consumidor (IPC), também mostraram um aumento em outubro, para 2,6% ao ano, contra 2,4% em setembro.

- Inflação, taxas de juros e tarifas-

O Fed tem uma missão dupla: controlar a inflação e manter o pleno emprego. Sua principal ferramenta é a taxa de juros, com a qual atua sobre a demanda por bens e serviços.

A instituição tenta conter os aumentos de preços que desde 2021 têm afetado o bolso dos americanos. Para isso, aumentou as taxas de juros para encarecer o crédito e, assim, desestimular o consumo e o investimento, que pressionam os preços.

O Fed, no entanto, iniciou há poucas semanas um ciclo de flexibilização, com dois cortes nas taxas, que hoje estão em uma faixa de 4,50%-4,75% ao ano.

A economia como um todo continua apresentando uma tendência muito positiva, o que levou os responsáveis pela instituição a considerar "avançar gradualmente para uma taxa neutra", de acordo com as atas do Comitê de Política Monetária (FOMC) do banco central americano publicadas na terça-feira.

De acordo com a teoria econômica, uma taxa de juros neutra ou natural é o nível em que a taxa de juros não tem um efeito nem restritivo nem expansivo sobre a economia.

"A inflação diminuiu consideravelmente", disse o presidente da Fed, Jerome Powell, após a última reunião de política monetária, mas "o trabalho não terminou".

A próxima reunião da Fed ocorrerá nos dias 17 e 18 de dezembro.

Dois terços dos agentes de mercado esperam um novo corte nas taxas, mas um terço acredita que o Fed manterá as taxas de juros no nível atual, de acordo com uma pesquisa do CME Group.

- Visões diferentes -

A inflação voltou a "um nível semelhante ao anterior à pandemia, enquanto a nossa economia continua crescendo quase 3% ao ano", destacou a principal assessora econômica da Casa Branca, Lael Brainard, após a divulgação dos dados da inflação.

"Vamos aproveitar estes avanços e reduzir os custos de bens essenciais como habitação e medicamentos, em vez de desperdiçarmos com políticas radicais que aumentariam os preços para as famílias trabalhadoras", defendeu.

Os aumentos de tarifas e expulsões em massa de migrantes anunciados por Donald Trump, quando assumir em janeiro, podem impulsionar a inflação para cima.

O presidente eleito confirmou na segunda-feira que quer impor, já a partir do próximo dia 20 de janeiro, quando será sua posse, tarifas aduaneiras de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá que chegarem aos Estados Unidos.

"Desde a gasolina até os produtos do supermercado, as perigosas medidas tarifárias de Trump fariam os preços dos bens de consumo cotidiano subirem como flechas e apagariam os avanços que fizemos na questão da inflação", disse em um comunicado Brendan Boyle, membro democrata da Câmara dos Representantes e integrante do Comitê de Orçamento da casa.

Essa possibilidade é ainda mais provável porque a economia permanece particularmente sólida.

O crescimento, igualmente, foi ligeiramente moderado no terceiro trimestre, para 2,8% na projeção anual, de acordo com a segunda estimativa do PIB publicada na quarta-feira pelo Departamento de Comércio.

Este dado ainda está abaixo dos 3% do segundo trimestre.

Na comparação com o trimestre anterior, a expansão foi de 0,7%.

"Com um crescimento saudável do PIB e um mercado de trabalho sólido, os responsáveis pelo Fed estão atentos para que uma redução muito rápida" das taxas de juros "não estimule a inflação", resumiu Oren Klachkin, economista da seguradora Nationwide.

K.Yoshida--JT