The Japan Times - Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses

EUR -
AED 3.823403
AFN 79.112634
ALL 98.10997
AMD 415.0708
ANG 1.876424
AOA 950.914404
ARS 1090.13111
AUD 1.659265
AWG 1.876324
AZN 1.780543
BAM 1.949902
BBD 2.102152
BDT 126.965967
BGN 1.955843
BHD 0.392336
BIF 3034.387996
BMD 1.040956
BND 1.408845
BOB 7.194067
BRL 6.185046
BSD 1.041156
BTN 90.014168
BWP 14.400374
BYN 3.407211
BYR 20402.746043
BZD 2.091384
CAD 1.498212
CDF 2961.52069
CHF 0.943445
CLF 0.037397
CLP 1031.910761
CNY 7.570149
CNH 7.580276
COP 4435.515352
CRC 523.618731
CUC 1.040956
CUP 27.585345
CVE 110.670924
CZK 25.141905
DJF 184.998195
DKK 7.460743
DOP 63.925349
DZD 140.627973
EGP 52.378434
ERN 15.614346
ETB 131.212813
FJD 2.408562
FKP 0.857318
GBP 0.845132
GEL 2.976774
GGP 0.857318
GHS 15.832297
GIP 0.857318
GMD 75.989901
GNF 9010.518536
GTQ 8.047658
GYD 217.718333
HKD 8.106452
HNL 26.542023
HRK 7.681788
HTG 135.959418
HUF 410.896542
IDR 16942.710963
ILS 3.675877
IMP 0.857318
INR 90.014678
IQD 1363.652924
IRR 43824.26542
ISK 146.118712
JEP 0.857318
JMD 163.365869
JOD 0.738454
JPY 162.744156
KES 134.803819
KGS 91.031653
KHR 4196.095255
KMF 491.962147
KPW 936.860903
KRW 1496.551746
KWD 0.320917
KYD 0.867671
KZT 542.362128
LAK 22692.850134
LBP 93196.569507
LKR 310.911084
LRD 202.934565
LSL 19.247218
LTL 3.073674
LVL 0.629664
LYD 5.11628
MAD 10.40592
MDL 19.417176
MGA 4913.314063
MKD 61.532474
MMK 3380.985882
MNT 3537.170063
MOP 8.351798
MRU 41.513457
MUR 48.352199
MVR 16.041213
MWK 1807.618576
MXN 21.341379
MYR 4.624455
MZN 66.527331
NAD 19.247084
NGN 1620.768943
NIO 38.306805
NOK 11.742457
NPR 144.023067
NZD 1.8376
OMR 0.400687
PAB 1.041156
PEN 3.870797
PGK 4.166168
PHP 60.73249
PKR 290.062382
PLN 4.224599
PYG 8235.091411
QAR 3.79012
RON 4.975877
RSD 117.153392
RUB 103.312946
RWF 1449.011352
SAR 3.903939
SBD 8.821823
SCR 14.836374
SDG 625.615326
SEK 11.461935
SGD 1.410709
SHP 0.857318
SLE 23.62895
SLL 21828.335792
SOS 594.901562
SRD 36.51657
STD 21545.696434
SVC 9.110444
SYP 13534.515498
SZL 19.247678
THB 35.29727
TJS 11.39496
TMT 3.653757
TND 3.326376
TOP 2.438027
TRY 37.109758
TTD 7.072641
TWD 34.026804
TZS 2628.415263
UAH 43.728335
UGX 3831.429522
USD 1.040956
UYU 45.562189
UZS 13537.638308
VES 57.972478
VND 26117.596848
VUV 123.584438
WST 2.915539
XAF 653.982049
XAG 0.033826
XAU 0.000378
XCD 2.813236
XDR 0.802178
XOF 654.229378
XPF 119.331742
YER 259.250465
ZAR 19.26425
ZMK 9369.860898
ZMW 29.021522
ZWL 335.187546
Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses
Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses / foto: Adam GRAY - AFP

Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses

A inflação voltou a subir em novembro nos Estados Unidos para 2,4% em 12 meses, em comparação com os 2,3% em outubro, segundo o índice PCE publicado na quarta-feira pelo Departamento do Comércio, usado como referência pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para traçar sua política monetária.

Tamanho do texto:

No entanto, o índice mensal para novembro recuou para 0,1% frente ao 0,2% registrado nos dois meses anteriores.

O índice situou-se levemente abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam uma inflação mensal estável, segundo o consenso obtido pelo site especializado Briefing.com.

O índice PCE evoluiu na mesma direção que outra medida da inflação, o índice IPC de preços ao consumidor, ao qual as pensões são indexadas, que também registrou alta em novembro para 2,7% em 12 meses frente aos 2,6% do mês anterior.

A inflação subjacente, que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos, se manteve estável em relação ao mês anterior, a 2,8% interanual.

De um mês a outro, no entanto, seu ritmo deu sinais de desaceleração, situando-se em 0,1% frente ao 0,3% registrado em outubro e setembro.

O índice de preços no atacado nos Estados Unidos subiu em novembro ao seu nível mais alto em quase dois anos, outro sinal da alta de preços na maior economia do planeta.

Os preços no atacado ou ao produtor, medidos pelo índice PPI, subiram 3% em 12 meses, frente aos 2,6% de outubro, um dado revisado para cima.

A renda das famílias americanas cresceu mais lentamente do que em outubro: 0,3% frente a 0,7%.

Os gastos familiares aumentaram levemente: 0,4% no mês frente a 0,3% em outubro.

Apesar deste contexto de repique da inflação, o Federal Reserve anunciou, na quarta-feira, uma nova redução de suas taxas básicas de juros em 0,25 ponto percentual, situando-as novamente na faixa entre 4,25% e 4,50%.

- Incerteza -

Não há unanimidade entre os analistas, que se questionam se este nova redução dos juros pelo Fed é oportuno em um contexto de repique da inflação, que estava em um trajetória animadora de declínio rumo à meta de 2% anual, buscada pelo banco central americano.

"A inflação diminuiu significativamente nos últimos anos, mas segue relativamente alta em relação aos nossos objetivos de longo prazo de 2%", admitiu o presidente do Fed, Jerome Powell.

o organismo se mostrou mais prudente e reduziu a perspectiva de cortes dos juros em 2025 de quatro para dois de 0,25 ponto percentual cada.

Powell ressaltou que o Fed está "significativamente perto" de encerrar seu ciclo de cortes, pois se aproxima da "taxa neutra", ou seja, o algarismo indiferente para a economia, que não é impulsionada, nem freada pelas taxas básicas de juros.

Neste contexto, o banco central espera que a meta de 2% de inflação só seja alcançada no fim de 2026.

O Fed conseguiu controlar a inflação graças a uma prolongada elevação das taxas de juros nos últimos dois anos, após o que começou a flexibilizar sua política monetária para impulsionar a demanda e sustentar o mercado de trabalho.

Juros altos encarecem o crédito e desestimulam o consumo e os investimentos, o que permite reduzir a pressão sobre os preços. Juros baixos geram o efeito contrário.

A decisão sobre a política monetária desta semana foi a última do Fed antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro.

O republicano propõe aplicar aumentos generalizados das tarifas alfandegárias e a deportação em massa de milhões de trabalhadores em situação irregular nos Estados Unidos.

Estes planos, combinados com o repique recente nos dados da inflação, geram temores entre os analistas. Muitos deles esperam que os juros altos sejam mantidos por mais tempo do que o esperado para conter o aumento dos preços.

O banco central americano revisou sensivelmente para cima sua previsão de inflação para o ano que vem, de 2,1% em setembro para 2,5%.

Trump já anunciou a adoção de tarifas alfandegárias de 25% contra os vizinhos, Canadá e México, o que poderia fazer subir os preços ao consumidor.

"Não temos ideia do que terá tarifas, proveniente de qual país e por quanto tempo. Não sabemos se haverá medidas retaliatórias. E não sabemos como será a transmissão para os preços ao consumidor", advertiu Powell na quarta-feira.

S.Ogawa--JT