The Japan Times - Rebeldes no Iêmen reivindicam ataques contra porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho

EUR -
AED 3.997878
AFN 77.155421
ALL 99.252542
AMD 426.209692
ANG 1.961054
AOA 995.398228
ARS 1163.438559
AUD 1.719263
AWG 1.961958
AZN 1.873588
BAM 1.950889
BBD 2.19697
BDT 132.207193
BGN 1.956701
BHD 0.410181
BIF 3224.523614
BMD 1.088465
BND 1.450442
BOB 7.518865
BRL 6.158208
BSD 1.088061
BTN 93.90205
BWP 14.802765
BYN 3.56092
BYR 21333.913848
BZD 2.185658
CAD 1.560897
CDF 3123.894448
CHF 0.957234
CLF 0.026036
CLP 999.23298
CNY 7.870419
CNH 7.872992
COP 4523.910855
CRC 542.324833
CUC 1.088465
CUP 28.844322
CVE 110.669698
CZK 24.991247
DJF 193.442399
DKK 7.459349
DOP 68.736306
DZD 145.651373
EGP 55.120193
ERN 16.326975
ETB 140.493654
FJD 2.490296
FKP 0.83818
GBP 0.838847
GEL 3.020473
GGP 0.83818
GHS 16.868852
GIP 0.83818
GMD 78.456366
GNF 9411.546975
GTQ 8.387874
GYD 227.939967
HKD 8.457514
HNL 27.845392
HRK 7.546436
HTG 142.804423
HUF 396.136395
IDR 18006.372087
ILS 3.990884
IMP 0.83818
INR 94.184133
IQD 1424.256461
IRR 45747.395801
ISK 145.139794
JEP 0.83818
JMD 170.321554
JOD 0.771744
JPY 162.879533
KES 140.874255
KGS 95.441212
KHR 4365.955141
KMF 490.021274
KPW 979.544187
KRW 1579.882802
KWD 0.335227
KYD 0.905127
KZT 542.293556
LAK 23554.497374
LBP 97484.078794
LKR 322.377911
LRD 217.608236
LSL 19.711365
LTL 3.213955
LVL 0.658402
LYD 5.240708
MAD 10.485512
MDL 19.760269
MGA 5071.772258
MKD 61.308725
MMK 2284.730943
MNT 3784.694798
MOP 8.710448
MRU 43.239255
MUR 48.912463
MVR 16.810621
MWK 1886.631854
MXN 21.814961
MYR 4.837313
MZN 69.534635
NAD 19.711365
NGN 1677.441368
NIO 40.044204
NOK 11.526208
NPR 150.76525
NZD 1.880798
OMR 0.419015
PAB 1.088465
PEN 3.954395
PGK 4.474433
PHP 62.356692
PKR 304.905023
PLN 4.164727
PYG 8650.939436
QAR 3.962255
RON 4.95791
RSD 116.756103
RUB 90.027271
RWF 1547.009733
SAR 4.082287
SBD 9.266682
SCR 15.653056
SDG 654.061032
SEK 11.009355
SGD 1.449903
SHP 0.855363
SLE 24.833326
SLL 22824.567833
SOS 621.447856
SRD 39.637249
STD 22529.027737
SVC 9.524442
SYP 14152.089365
SZL 19.711365
THB 36.578216
TJS 11.863475
TMT 3.807177
TND 3.351969
TOP 2.620649
TRY 41.266848
TTD 7.390637
TWD 35.922522
TZS 2875.155966
UAH 45.24119
UGX 3990.368233
USD 1.088465
UYU 45.822562
UZS 14080.441979
VES 71.990297
VND 27809.529348
VUV 133.731536
WST 3.048869
XAF 653.361699
XAG 0.032352
XAU 0.000358
XCD 2.946798
XDR 0.815484
XOF 653.361699
XPF 119.331742
YER 268.391361
ZAR 19.756456
ZMK 9797.499505
ZMW 31.268382
ZWL 350.485283
Rebeldes no Iêmen reivindicam ataques contra porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho
Rebeldes no Iêmen reivindicam ataques contra porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho / foto: Mohammed HUWAIS - AFP

Rebeldes no Iêmen reivindicam ataques contra porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho

Os rebeldes huthis do Iêmen reivindicaram no domingo (16) e nesta segunda-feira (17) dois ataques contra um porta-aviões dos Estados Unidos no Mar Vermelho, em resposta aos bombardeios americanos realizados no dia anterior contra várias de suas bases, incluindo a capital, Sanaa, que deixaram pelo menos 53 mortos.

Tamanho do texto:

Os rebeldes huthis afirmaram no domingo que lançaram "uma operação militar (...) contra o porta-aviões americano USS Harry Truman e os navios de guerra que o acompanham no norte do Mar Vermelho", disparando 18 mísseis e um drone.

Na manhã de segunda-feira, o grupo reivindicou um "segundo" ataque contra o porta-aviões, "com vários mísseis balísticos e de cruzeiro, além de drones".

O líder dos insurgentes, Abdulmalik al Huthi, convocou os iemneitas para uma manifestação na segunda-feira, para protestar contra os bombardeios americanos.

O comando dos Estados Unidos no Oriente Médio (Centcom) declarou à noite que suas forças "continuam as operações contra os terroristas huthis apoiados pelo Irã", sem revelar mais detalhes.

Segundo a Casa Branca, o bombardeio americano de sábado matou "múltiplos" líderes huthis.

A imprensa huthi informou que as forças dos Estados Unidos efetuaram novos ataques entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira contra uma fábrica de algodão na região oeste de Hodeida e contra a cabine do navio "Galaxy Leader", capturado há mais de um ano pelos rebeldes.

Diante da crise, a ONU pediu aos Estados Unidos e aos rebeldes que cessem "todas as atividades militares".

O Irã condenou os ataques "bárbaros" contra o Iêmen e advertiu que adotaria represálias contra qualquer ofensiva.

Os militantes huthis, que controlam várias áreas do Iêmen, incluindo a capital Sanaa, afirmaram que os ataques americanos "não ficarão sem resposta".

"Nossas Forças Armadas estão prontas para responder escalada por escalada", afirma um comunicado divulgado pelo escritório político dos rebeldes, considerados como "organização terrorista estrangeira" pelos Estados Unidos.

Segundo o Ministério da Saúde huthi, os bombardeios tiveram como alvos Sanaa, além de Saada (norte) e a cidade de Rada'a, na província de Al Bayda (centro).

Os ataques deixaram 53 mortos, incluindo cinco crianças, e 98 feridos, segundo o "balanço definitivo" publicado pelo Ministério da Saúde dos rebeldes.

Estes foram os primeiros ataques americanos contra os huthis desde que Trump retornou à Casa Branca em 20 de janeiro.

- "Força letal avassaladora" -

"Nunca tinha sentido tanto medo desde o início da guerra, disse Malik, morador de Sanaa e pai de três filhos, que descreveu os bombardeios como "absolutamente aterrorizantes".

"Meus filhos gritavam e choravam em meus braços. É a primeira vez que rezo a Shahada", a oração que se recita antes de morrer, disse o homem de 43 anos.

Em uma mensagem em sua rede social Truth Social, o presidente americano Donald Trump anunciou uma "ação militar decisiva e poderosa" contra os huthis".

"Usaremos uma força letal avassaladora até atingirmos nosso objetivo", acrescentou.

Os huthis fazem parte do que o Irã chama de "eixo de resistência" contra Israel, que também inclui o movimento islamista palestino Hamas, o grupo libanês Hezbollah e as milícias do Iraque. Hamas e Hezbollah também condenaram os bombardeios americanos.

Os huthis executaram ataques com mísseis contra Israel e vários navios que acusam de vínculos com Israel.

O grupo justifica suas ações em nome da solidariedade com os palestinos após o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em território israelense em 7 de outubro de 2023.

Após a entrada em vigor, em 19 de janeiro, de uma frágil trégua em Gaza depois de 15 meses de guerra, os huthis pausaram seus ataques.

Contudo, em 11 de março, depois que Israel se recusou a permitir a entrega de ajuda humanitária a Gaza, anunciaram a intenção de retomar os ataques contra navios comerciais que passam pelas costas do Iêmen e que consideram vinculados a Israel.

Diante das exigências de Trump de que o Irã pare de apoiar os huthis, o general Hussein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, declarou que Teerã "não busca a guerra, mas se alguém o ameaçar, dará respostas apropriadas, determinadas e definitivas".

Por sua vez, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, conversou com seu homólogo russo, Serguei Lavrov, por telefone e disse que "não serão tolerados os contínuos ataques dos huthis contra embarcações militares e comerciais americanas no Mar Vermelho". A Rússia é um aliado próximo do Irã.

Lavrov respondeu que todas as partes devem abster-se do "uso da força" no Iêmen e iniciar um "diálogo político", segundo Moscou.

Os ataques dos huthis contra navios interromperam o tráfego no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, uma área marítima essencial para o comércio mundial.

O governo dos Estados Unidos decidiu criar uma coalizão naval multinacional e atacar alvos rebeldes no Iêmen, às vezes com a ajuda do Reino Unido.

T.Sasaki--JT