The Japan Times - Jihadistas controlam metade da segunda maior cidade síria após ofensiva fulminante

EUR -
AED 3.810409
AFN 77.078609
ALL 99.09059
AMD 412.438115
ANG 1.860599
AOA 948.732705
ARS 1093.063284
AUD 1.660136
AWG 1.867385
AZN 1.773468
BAM 1.955981
BBD 2.084423
BDT 125.891634
BGN 1.954882
BHD 0.390929
BIF 3055.726574
BMD 1.037436
BND 1.40065
BOB 7.133659
BRL 5.973972
BSD 1.03231
BTN 89.955313
BWP 14.418541
BYN 3.378494
BYR 20333.743121
BZD 2.073722
CAD 1.488041
CDF 2956.691887
CHF 0.939711
CLF 0.026283
CLP 1008.589757
CNY 7.556165
CNH 7.559468
COP 4321.69849
CRC 522.460873
CUC 1.037436
CUP 27.492051
CVE 110.275191
CZK 25.159066
DJF 183.839647
DKK 7.45946
DOP 63.797433
DZD 140.71706
EGP 52.207509
ERN 15.561538
ETB 132.098091
FJD 2.402691
FKP 0.854419
GBP 0.832148
GEL 2.946082
GGP 0.854419
GHS 15.897469
GIP 0.854419
GMD 74.695395
GNF 8922.953619
GTQ 7.979737
GYD 215.97996
HKD 8.080998
HNL 26.299064
HRK 7.655808
HTG 135.034431
HUF 407.296803
IDR 16940.445994
ILS 3.702028
IMP 0.854419
INR 90.467007
IQD 1352.324974
IRR 43676.050521
ISK 146.744989
JEP 0.854419
JMD 162.607378
JOD 0.735959
JPY 159.176864
KES 134.033588
KGS 90.723896
KHR 4151.443676
KMF 496.776255
KPW 933.692401
KRW 1503.255129
KWD 0.320059
KYD 0.860275
KZT 536.426988
LAK 22456.399974
LBP 92447.671242
LKR 309.24305
LRD 205.438985
LSL 19.375271
LTL 3.063279
LVL 0.627535
LYD 5.090544
MAD 10.404261
MDL 19.393073
MGA 4846.51796
MKD 61.524377
MMK 3369.551249
MNT 3525.207209
MOP 8.280465
MRU 41.211404
MUR 48.438049
MVR 15.973769
MWK 1790.091312
MXN 21.27558
MYR 4.596362
MZN 66.290448
NAD 19.374897
NGN 1544.036494
NIO 37.993694
NOK 11.672201
NPR 143.93177
NZD 1.834565
OMR 0.399423
PAB 1.032295
PEN 3.825754
PGK 4.203469
PHP 60.229402
PKR 287.973476
PLN 4.210589
PYG 8128.868754
QAR 3.763648
RON 4.976167
RSD 117.098542
RUB 104.467853
RWF 1458.155837
SAR 3.891066
SBD 8.792461
SCR 14.862362
SDG 623.498857
SEK 11.389407
SGD 1.403272
SHP 0.854419
SLE 23.753648
SLL 21754.511467
SOS 589.963051
SRD 36.419225
STD 21472.828007
SVC 9.032835
SYP 13488.741212
SZL 19.36907
THB 34.961729
TJS 11.25244
TMT 3.631026
TND 3.313906
TOP 2.429782
TRY 37.299656
TTD 7.001748
TWD 34.11463
TZS 2641.601154
UAH 43.086205
UGX 3799.351113
USD 1.037436
UYU 44.534116
UZS 13405.23883
VES 60.91824
VND 26133.009653
VUV 123.16647
WST 2.905678
XAF 656.027111
XAG 0.032148
XAU 0.000363
XCD 2.803723
XDR 0.791785
XOF 656.027111
XPF 119.331742
YER 258.111196
ZAR 19.394966
ZMK 9338.162949
ZMW 29.035103
ZWL 334.053928
Jihadistas controlam metade da segunda maior cidade síria após ofensiva fulminante
Jihadistas controlam metade da segunda maior cidade síria após ofensiva fulminante / foto: Omar Haj Kadour - AFP

Jihadistas controlam metade da segunda maior cidade síria após ofensiva fulminante

Forças jihadistas e milícias aliadas tomaram o controle de metade de Alepo, a segunda maior cidade da Síria, após uma ofensiva relâmpago contra as forças do regime de Bashar Al Assad, apoiado pelo Irã e pela Rússia.

Tamanho do texto:

O diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdul Rahman, afirmou na madrugada deste sábado (30, sexta em Brasília) à AFP que "metade da cidade de Alepo está agora sob o controle" do grupo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS) e aliados.

Esses grupos rebeldes chegaram à cidadela histórica de Alepo sem enfrentamento, devido à retirada das forças do regime sírio, disse o responsável por essa ONG com sede no Reino Unido e ampla rede de fontes na Síria.

Os jihadistas também conquistaram a cidade de Saraqib, um ponto estratégico na província noroeste de Idlib, pois isso os ajudará a "impedir que o regime avance em direção a Alepo", afirmou o OSDH.

A ofensiva encerrou anos de relativa calmaria e provocou os combates mais violentos desde 2020 no noroeste do país, com um balanço provisório de 277 mortos, de acordo com o OSDH.

Após dois dias, os rebeldes chegaram a Alepo nesta sexta-feira, onde dois testemunhos confirmaram à AFP que viram homens armados e cenas de pânico na cidade.

Segundo o OSDH e diversos testemunhos, milicianos da organização jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS) e grupos aliados, alguns próximos à Turquia, conseguiram chegar à entrada da cidade depois de "dois atentados suicidas com carros-bomba".

O Exército sírio, que segundo uma alta fonte de segurança enviou reforços a Alepo, garantiu que havia repelido "a grande ofensiva dos grupos terroristas" e recuperado várias posições.

As forças armadas russas confirmaram nesta sexta-feira o apoio ao regime de Assad com bombardeios "contra instalações e efetivos de grupos armados ilegais, contra postos de controle e contra arsenais e posições de artilharia".

O Irã, outro apoio militar do regime desde o início da guerra civil, reiterou nesta sexta-feira seu "apoio contínuo" ao governo de Assad.

- 'Medo' -

As forças do regime, que haviam perdido o controle de grande parte do país após o início da guerra civil em 2011, foram recuperando território com o apoio da aviação russa e, em 2016, reconquistaram a parte leste da região de Alepo.

"É a primeira vez em quase cinco anos que ouvimos foguetes e artilharia o tempo todo e, às vezes, aviões", contou por telefone à AFP um morador da cidade, Sarmad, de 51 anos.

"Temos medo de que o cenário da guerra se repita e que sejamos forçados a fugir", acrescentou.

Segundo um correspondente da AFP do lado rebelde, os combatentes afirmam receber ordens de uma coordenação comum de operações.

Os jihadistas e seus aliados tomaram mais de 50 localidades no norte em apenas dois dias, de acordo com o OSDH.

Segundo agência oficial síria, Sana, os rebeldes bombardearam a cidade universitária de Alepo e mataram quatro civis.

A ofensiva começou na quarta-feira, no mesmo dia em que entrou em vigor um frágil cessar-fogo no Líbano entre Israel e o grupo islamista Hezbollah, após dois meses de guerra aberta.

"É estranho ver as forças do regime sofrerem tais golpes, apesar do apoio aéreo russo... As forças do regime dependiam do Hezbollah, que atualmente está ocupado no Líbano?", questionou Rami Abdel Rahman.

- Bombardeios e êxodos -

 

Caças sírios e russos realizaram intensos bombardeios próximos a essa localidade, informou o OSDH.

De acordo com o Observatório, os combates também atingiram nesta sexta-feira a estratégica cidade de Saraqib, sob controle do regime, situada ao sul de Alepo, no cruzamento de duas rodovias.

O chefe do autoproclamado "governo" de Idlib, Mohamad al Bashir, justificou a ofensiva na quinta-feira afirmando que o regime de Assad "começou a bombardear áreas civis, provocando o êxodo de dezenas de milhares de civis".

De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha), os confrontos provocaram o deslocamento "de mais de 14 mil pessoas, quase metade delas crianças".

O norte da Síria se manteve nos últimos anos em uma calma precária, possibilitada por um cessar-fogo estabelecido após uma ofensiva do regime em março de 2020.

A trégua foi respaldada por Rússia e Turquia, que apoia alguns grupos rebeldes sírios em sua fronteira.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia pediu nesta sexta-feira "o fim" dos "bombardeios" sírios sobre a cidade de Idlib e sua região.

Desde o início da guerra civil, em 2011, mais de meio milhão de pessoas morreram e milhões foram forçados a abandonar suas casas.

M.Saito--JT