The Japan Times - Assad afirma que Síria caiu nas mãos de 'terroristas'

EUR -
AED 3.780953
AFN 77.233348
ALL 98.956186
AMD 404.916572
ANG 1.842769
AOA 941.392826
ARS 1084.344915
AUD 1.664155
AWG 1.854226
AZN 1.750147
BAM 1.950581
BBD 2.064476
BDT 124.696352
BGN 1.956118
BHD 0.388038
BIF 3026.601773
BMD 1.029411
BND 1.39766
BOB 7.081053
BRL 5.978921
BSD 1.022474
BTN 89.08763
BWP 14.368971
BYN 3.346247
BYR 20176.448222
BZD 2.053904
CAD 1.491132
CDF 2933.820805
CHF 0.939523
CLF 0.036772
CLP 1014.638127
CNY 7.403417
CNH 7.535909
COP 4284.839368
CRC 520.90622
CUC 1.029411
CUP 27.279382
CVE 109.970753
CZK 25.213326
DJF 182.082804
DKK 7.460478
DOP 63.539987
DZD 139.752254
EGP 51.831958
ERN 15.441159
ETB 130.795005
FJD 2.398084
FKP 0.847809
GBP 0.830304
GEL 2.923556
GGP 0.847809
GHS 15.618211
GIP 0.847809
GMD 74.633315
GNF 8837.354043
GTQ 7.91183
GYD 213.917624
HKD 8.019598
HNL 26.047558
HRK 7.596585
HTG 133.742148
HUF 408.389875
IDR 16855.260727
ILS 3.686412
IMP 0.847809
INR 89.684827
IQD 1339.416147
IRR 43338.187312
ISK 146.176321
JEP 0.847809
JMD 161.15879
JOD 0.730265
JPY 159.848429
KES 132.886464
KGS 90.021832
KHR 4111.997598
KMF 492.933548
KPW 926.469676
KRW 1506.37799
KWD 0.317748
KYD 0.85212
KZT 534.380168
LAK 22240.491497
LBP 91563.904025
LKR 306.300437
LRD 203.472607
LSL 19.335764
LTL 3.039582
LVL 0.62268
LYD 5.020567
MAD 10.321483
MDL 19.156743
MGA 4881.937483
MKD 61.614644
MMK 3343.48555
MNT 3497.937409
MOP 8.208337
MRU 40.848702
MUR 48.39281
MVR 15.852997
MWK 1773.055865
MXN 21.02949
MYR 4.59066
MZN 65.771987
NAD 19.335764
NGN 1526.451186
NIO 37.629316
NOK 11.751371
NPR 142.540607
NZD 1.841044
OMR 0.396315
PAB 1.022464
PEN 3.811202
PGK 4.103022
PHP 60.067136
PKR 285.27726
PLN 4.234494
PYG 8062.4275
QAR 3.728424
RON 4.97525
RSD 117.104708
RUB 102.684705
RWF 1445.332748
SAR 3.861178
SBD 8.724445
SCR 14.754421
SDG 618.675875
SEK 11.459569
SGD 1.401337
SHP 0.847809
SLE 23.577218
SLL 21586.225989
SOS 584.336501
SRD 36.1374
STD 21306.721536
SVC 8.947191
SYP 13384.396913
SZL 19.329468
THB 34.911944
TJS 11.145017
TMT 3.602937
TND 3.300668
TOP 2.410982
TRY 37.072829
TTD 6.932451
TWD 33.961798
TZS 2612.92103
UAH 42.763778
UGX 3760.936925
USD 1.029411
UYU 44.320766
UZS 13277.47369
VES 60.186713
VND 25972.030033
VUV 122.213696
WST 2.883201
XAF 654.206551
XAG 0.032711
XAU 0.000366
XCD 2.782033
XDR 0.784202
XOF 654.206551
XPF 119.331742
YER 256.118451
ZAR 19.343058
ZMK 9265.936786
ZMW 28.706191
ZWL 331.469801
Assad afirma que Síria caiu nas mãos de 'terroristas'
Assad afirma que Síria caiu nas mãos de 'terroristas' / foto: Bakr ALKASEM - AFP

Assad afirma que Síria caiu nas mãos de 'terroristas'

O presidente deposto Bashar al Assad negou, nesta segunda-feira (17), em suas primeiras declarações desde que fugiu da Síria, ter planejado sua partida e classificou os novos dirigentes do país como "terroristas".

Tamanho do texto:

Assad partiu para a Rússia há pouco mais de uma semana, após uma ofensiva relâmpago liderada pelo movimento islamista Hayat Tahrir al Sham (HTS) tomar Damasco, encerrando uma ação de 11 dias.

O colapso do regime surpreendeu o mundo e provocou comemorações na Síria e em muitos países com grandes comunidades de sírios exilados desde o início da guerra civil, desencadeada com a violenta repressão aos protestos pró-democracia em 2011.

"Minha saída da Síria não foi planejada, nem aconteceu nas últimas horas da batalha, ao contrário do que dizem certas alegações", afirmou Assad em um comunicado em inglês divulgado pelo Telegram.

"Pelo contrário, eu fiquei em Damasco, cumprindo meu dever até a madrugada" de domingo, 8 de dezembro, declarou.

Assad explicou que, diante do avanço dos insurgentes em direção à capital, se deslocou para Latakia, na costa do Mediterrâneo, "em coordenação" com a Rússia, um de seus aliados no conflito, para "supervisionar as operações de combate".

"Moscou pediu [...] uma evacuação imediata para a Rússia na noite de domingo", detalhou Assad, acrescentando que agora seu país estava "nas mãos dos terroristas".

O grupo HTS, que era um braço sírio da Al Qaeda, afirma ter rompido seus vínculos com o jihadismo, mas continua sendo classificado como "terrorista" por vários governos ocidentais, incluindo Washington e Londres.

- Transição "confiável e inclusiva" -

Após uma reação inicial cautelosa, as chancelarias ocidentais intensificaram esforços durante o fim de semana para estabelecer contato com os novos dirigentes sírios, incluindo Abu Mohammed al Jolani, líder do HTS.

"Não podemos deixar um vácuo", disse a alta funcionária europeia Kaja Kallas antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE).

Ela destacou que a UE avaliará o comportamento do HTS. "Queremos que os eventos caminhem na direção certa. Portanto, analisaremos não apenas o que dizem, mas também o que fazem", indicou.

O enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, reuniu-se no domingo em Damasco com Jolani e reiterou a necessidade de uma transição "confiável e inclusiva", segundo seus assessores.

A Espanha planeja o retorno de seu principal diplomata a Damasco, anunciou nesta segunda-feira o chefe da diplomacia espanhola, José Manuel Albares Bueno.

O Reino Unido e os Estados Unidos também estabeleceram "contatos diplomáticos" com o HTS.

A Turquia, importante ator no conflito e apoiadora das novas autoridades sírias, reabriu sua embaixada em Damasco no sábado e expressou sua disposição de fornecer ajuda militar.

- "Precisamos de paz" -

Vários países e organizações celebraram a queda de Assad, mas disseram que aguardariam para ver como as novas autoridades, muçulmanos sunitas, tratarão as minorias étnicas e religiosas.

Após 50 anos de domínio do clã Assad e uma repressão implacável a qualquer opositor ou suspeito de ser opositor, os novos governantes tentam tranquilizar a comunidade internacional.

O novo primeiro-ministro encarregado da transição até 1º de março, Mohammed al Bashir, prometeu "garantir os direitos de todos".

Em Latakia, o segundo maior porto da Síria no Mediterrâneo, centenas de homens e algumas mulheres, membros das antigas forças governamentais, fizeram fila nesta segunda em frente às instalações onde as novas autoridades pediram que depusessem suas armas e se registrassem.

Segundo o responsável pelo local, Mohammed Mustapha, de 26 anos e ex-soldado no reduto rebelde de Idlib, 400 pessoas compareceram no domingo para a abertura do centro.

"Esperamos pelo menos mil hoje", contou ele, estimando que "pelo menos 10 mil ex-soldados e policiais" deveriam "se apresentar" nesta província, um reduto da minoria alauita, de onde vem o ex-presidente Assad.

"Precisamos de paz, não de novos combatentes", declarou à AFP Mohammed Fayoub, de 37 anos, policial em Hama por 10 anos e natural de Latakia, que se apresentou voluntariamente após ver o aviso nas redes sociais.

Quase 14 anos de guerra civil provocada pela repressão aos protestos pró-democracia deixaram um saldo devastador na Síria: meio milhão de mortos e seis milhões de exilados no exterior.

- Ataques israelenses -

Israel realizou no domingo intensos ataques contra instalações militares na região costeira de Tartus, incluindo unidades de defesa aérea e "depósitos de mísseis terra-terra", de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

O governo israelense também aprovou no domingo um projeto do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para dobrar a população de seus assentamentos nas Colinas de Golã, território conquistado por Israel durante a guerra de 1967 e anexado em 1981.

Y.Mori--JT