The Japan Times - Opositor González viaja à Argentina enquanto Venezuela oferece US$ 100 mil por sua captura

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Opositor González viaja à Argentina enquanto Venezuela oferece US$ 100 mil por sua captura
Opositor González viaja à Argentina enquanto Venezuela oferece US$ 100 mil por sua captura / foto: - - CICPC/AFP

Opositor González viaja à Argentina enquanto Venezuela oferece US$ 100 mil por sua captura

O opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que reivindica a vitória sobre Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, viaja para a Argentina a partir de seu exílio em Madri, no momento em que as autoridades venezuelanas oferecem uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 620 mil) por informações que levem à sua captura.

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O líder opositor, que se exilou na Espanha em setembro e prometeu retornar ao país para "tomar posse" em 10 de janeiro no lugar de Maduro, chegará nas próximas horas a Buenos Aires, confirmou à AFP uma fonte da Presidência sem fornecer mais detalhes.

A notícia foi divulgada no mesmo dia em que as autoridades venezuelanas anunciaram a recompensa de US$ 100 mil pelo opositor.

"Procurado. Ordem de captura. Recompensa: US$ 100.000", diz um cartaz publicado nas redes sociais pela polícia científica com a foto de González.

Fontes judiciais confirmaram à AFP que o cartaz será exibido em aeroportos e barreiras policiais em todo o país.

No dia 20 de dezembro, a Espanha concedeu asilo político a González, acusado pelo Ministério Público venezuelana de crimes como "conspiração" e "associação criminosa".

As autoridades eleitorais proclamaram Maduro reeleito para um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), sem divulgar até o momento detalhes da apuração, enquanto a oposição denuncia fraude e reivindica a vitória de González.

A imprensa argentina informa que o diplomata de 75 anos planeja se reunir com o presidente Javier Milei.

A Argentina não reconhece a reeleição de Maduro, assim como os Estados Unidos, a União Europeia e vários países da América Latina.

- "Fantoche" -

A proclamação de Maduro desencadeou protestos que deixaram 28 mortos e cerca de 200 feridos, além de 2.400 detidos. Três dos presos morreram na prisão e aproximadamente 1.400 foram libertados sob condicional.

Maduro — para quem as denúncias de fraude da oposição fazem parte de um plano de "golpe de Estado" — se prepara para tomar posse com o apoio das Forças Armadas, cujo alto comando declarou "lealdade absoluta" a ele.

"No próximo dia 10 de janeiro de 2025, sairemos às ruas aos milhões para jurar pela Venezuela", diz Maduro em um vídeo publicado nesta quinta-feira no Instagram, mostrando imagens de um discurso feito em dezembro em frente ao Palácio de Miraflores, em Caracas.

"A casa do povo jamais cairá nas mãos de um fantoche", declara uma mensagem que acompanha o vídeo, em referência a González.

Por outro lado, ao lado de González, a líder opositora María Corina Machado convocou protestos visando a posse.

"Está muito próximo o momento de nos reencontrarmos nas ruas da Venezuela para reivindicar a vitória", afirmou Machado, que diz viver na clandestinidade devido a ameaças de prisão, sem fornecer mais detalhes.

A oposição publicou em uma página na web cópias de atas eleitorais com as quais reivindica a vitória de González, enquanto o governo nega a validade desses documentos.

- Corte Penal -

Também nesta quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina anunciou que denunciou a Venezuela ao Tribunal Penal Internacional (TPI) pela "detenção arbitrária e desaparecimento forçado" de um gendarme argentino preso e acusado de "terrorismo" pelo Ministério Público venezuelano.

A Argentina apresentou a denúncia ao tribunal com sede em Haia no caso de Nahuel Gallo, detido em 8 de dezembro de 2024 na Venezuela, e acusou "o procurador-geral Tarek William Saab", detalhou em comunicado.

Para o governo argentino, a prisão do gendarme constitui "uma violação grave e flagrante dos direitos humanos".

A relação diplomática entre o presidente argentino, Javier Milei, e o venezuelano, Nicolás Maduro, já era tensa, mas se rompeu definitivamente quando o líder ultraliberal não reconheceu a reeleição de seu desafeto.

Após o rompimento das relações, a embaixada argentina em Caracas passou a ser protegida pelo Brasil, onde seis colaboradores de Machado, acusados de "terrorismo", buscaram refúgio em março.

Um deles renunciou ao asilo em 20 de dezembro e deixou a embaixada para se entregar às autoridades. Os cinco restantes aguardam um salvo-conduto para deixar o país.

M.Matsumoto--JT