The Japan Times - González agradece a Biden por 'apoio' na 'luta pela recuperação' da democracia na Venezuela

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González agradece a Biden por 'apoio' na 'luta pela recuperação' da democracia na Venezuela
González agradece a Biden por 'apoio' na 'luta pela recuperação' da democracia na Venezuela / foto: LUIS ROBAYO - AFP

González agradece a Biden por 'apoio' na 'luta pela recuperação' da democracia na Venezuela

O opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que afirma ter vencido as eleições contra Nicolás Maduro, agradeceu ao presidente Joe Biden pelo "apoio" na "luta pela recuperação democrática da Venezuela" durante uma reunião nesta segunda-feira (6) na Casa Branca.

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"Foi uma conversa longa na qual abordamos diversos aspectos da relação bilateral, e nós, claro, agradecemos o apoio que o governo dos Estados Unidos tem nos dado nesta luta pela recuperação democrática da Venezuela", declarou o opositor após o encontro.

A reunião ocorreu quatro dias antes da posse presidencial no país caribenho, na qual tanto o opositor, exilado na Espanha desde setembro, quanto o líder chavista prometem assumir o cargo.

Questionado por uma jornalista se Biden e seu governo o acompanhariam em sua tentativa de retornar ao país para a posse, González respondeu: "Ele me acompanha de coração, me acompanha no esforço que estamos fazendo e que é recebido com simpatia".

Não se sabe se o opositor já conversou com o presidente eleito Donald Trump, que sucederá Biden no cargo em 20 de janeiro, ou com Marco Rubio, futuro chefe da diplomacia e firme opositor de Maduro, a quem chamou de "ditador".

"Nossas equipes estão em contato com as equipes do presidente Trump", limitou-se a dizer González, que aposta em seguir com uma "política bipartidária".

Apadrinhado pela líder opositora María Corina Machado, González não parece intimidado pela recompensa de US$ 100 mil (R$ 611 mil) oferecida pelas autoridades venezuelanas por qualquer informação que leve à sua captura, nem pela ameaça de detenção imediata caso entre na Venezuela.

"Vou recebê-lo com prazer [...]. O senhor González Urrutia sabe que, assim que pisar na Venezuela, será detido", ironizou nesta segunda-feira o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello.

Por sua vez, González considerou que sua luta é uma "tarefa de todos, da liderança política, mas também de todos os venezuelanos que acreditam na democracia".

No domingo, ele enviou uma mensagem às forças armadas. "No dia 10 de janeiro, pela vontade soberana do povo venezuelano, eu devo assumir o papel de comandante em chefe", afirmou em um vídeo publicado em suas redes sociais.

O alto comando militar respondeu duramente. "Assistimos com profunda indignação a um vídeo publicado na noite de ontem, domingo, 5 de janeiro, pelo covarde Edmundo González Urrutia, dirigindo-se de maneira desavergonhada e insolente à Força Armada Nacional Bolivariana [...]. Rejeitamos categoricamente e com absoluta veemência este ato bufão e desprezível de politicagem", declarou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, ao ler um comunicado na TV estatal.

- OEA e congressistas -

Durante a estada de dois dias em Washington, González também planeja conversar com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, informaram fontes da oposição à AFP.

Também estava programada sua participação em uma reunião do Conselho Permanente da OEA, o órgão executivo da instituição, mas ela foi cancelada devido à nevasca em Washington, acrescentaram.

Na terça-feira, ele se reunirá com membros do Congresso, incluindo o senador republicano Rick Scott, que é próximo ao presidente eleito Donald Trump.

Antes disso, ele embarcou em um giro internacional. No fim de semana, se reuniu com os presidentes da Argentina, Javier Milei, em Buenos Aires, e do Uruguai, Luis Lacalle Pou, em Montevidéu, além de falar por videoconferência com o chefe de Estado paraguaio, Santiago Peña.

Após a visita aos Estados Unidos, ele planeja viajar para o Panamá e a República Dominicana.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro o vencedor das eleições de 28 de julho, sem ter publicado até o momento os detalhes dos resultados, conforme exigido por lei.

As manifestações de protesto que eclodiram após as eleições resultaram em 28 mortes e mais de 2.400 prisões, das quais cerca de 1.400 foram libertadas em liberdade condicional. Três dos detidos morreram na prisão.

Washington, que acusa Maduro de tráfico de drogas e está oferecendo uma recompensa de 15 milhões de dólares (92 milhões de reais) por sua captura, impôs restrições de visto a 2 mil venezuelanos por seu papel em "minar a democracia", "corrupção" ou "violações de direitos humanos" na Venezuela.

- Nas ruas -

Na Venezuela, o governo avança nos preparativos para a posse, com uma ampla mobilização de policiais e militares.

"O dia 10 é a coisa certa! Vocês sabem. Vejo vocês nas ruas, nas esquinas, nos bairros [...]. No dia 10, faremos um juramento pela Venezuela", publicou Maduro nas mídias sociais, incentivando seus seguidores a se juntarem a ele.

A oposição conclamou a população a enfrentá-lo.

"Saiam, gritem, lutem, é hora de ficarmos firmes e fazê-los entender que é isso, que isso acabou", pediu Machado em um vídeo publicado no domingo.

M.Matsumoto--JT