The Japan Times - Oposição venezuelana denuncia breve prisão de Corina Machado; governo nega

EUR -
AED 3.823403
AFN 79.112634
ALL 98.10997
AMD 415.0708
ANG 1.876424
AOA 950.914404
ARS 1090.13111
AUD 1.659265
AWG 1.876324
AZN 1.780543
BAM 1.949902
BBD 2.102152
BDT 126.965967
BGN 1.955843
BHD 0.392336
BIF 3034.387996
BMD 1.040956
BND 1.408845
BOB 7.194067
BRL 6.185046
BSD 1.041156
BTN 90.014168
BWP 14.400374
BYN 3.407211
BYR 20402.746043
BZD 2.091384
CAD 1.498212
CDF 2961.52069
CHF 0.943445
CLF 0.037397
CLP 1031.910761
CNY 7.570149
CNH 7.580276
COP 4435.515352
CRC 523.618731
CUC 1.040956
CUP 27.585345
CVE 110.670924
CZK 25.141905
DJF 184.998195
DKK 7.460743
DOP 63.925349
DZD 140.627973
EGP 52.378434
ERN 15.614346
ETB 131.212813
FJD 2.408562
FKP 0.857318
GBP 0.845132
GEL 2.976774
GGP 0.857318
GHS 15.832297
GIP 0.857318
GMD 75.989901
GNF 9010.518536
GTQ 8.047658
GYD 217.718333
HKD 8.106452
HNL 26.542023
HRK 7.681788
HTG 135.959418
HUF 410.896542
IDR 16942.710963
ILS 3.675877
IMP 0.857318
INR 90.014678
IQD 1363.652924
IRR 43824.26542
ISK 146.118712
JEP 0.857318
JMD 163.365869
JOD 0.738454
JPY 162.744156
KES 134.803819
KGS 91.031653
KHR 4196.095255
KMF 491.962147
KPW 936.860903
KRW 1496.551746
KWD 0.320917
KYD 0.867671
KZT 542.362128
LAK 22692.850134
LBP 93196.569507
LKR 310.911084
LRD 202.934565
LSL 19.247218
LTL 3.073674
LVL 0.629664
LYD 5.11628
MAD 10.40592
MDL 19.417176
MGA 4913.314063
MKD 61.532474
MMK 3380.985882
MNT 3537.170063
MOP 8.351798
MRU 41.513457
MUR 48.352199
MVR 16.041213
MWK 1807.618576
MXN 21.341379
MYR 4.624455
MZN 66.527331
NAD 19.247084
NGN 1620.768943
NIO 38.306805
NOK 11.742457
NPR 144.023067
NZD 1.8376
OMR 0.400687
PAB 1.041156
PEN 3.870797
PGK 4.166168
PHP 60.73249
PKR 290.062382
PLN 4.224599
PYG 8235.091411
QAR 3.79012
RON 4.975877
RSD 117.153392
RUB 103.312946
RWF 1449.011352
SAR 3.903939
SBD 8.821823
SCR 14.836374
SDG 625.615326
SEK 11.461935
SGD 1.410709
SHP 0.857318
SLE 23.62895
SLL 21828.335792
SOS 594.901562
SRD 36.51657
STD 21545.696434
SVC 9.110444
SYP 13534.515498
SZL 19.247678
THB 35.29727
TJS 11.39496
TMT 3.653757
TND 3.326376
TOP 2.438027
TRY 37.109758
TTD 7.072641
TWD 34.026804
TZS 2628.415263
UAH 43.728335
UGX 3831.429522
USD 1.040956
UYU 45.562189
UZS 13537.638308
VES 57.972478
VND 26117.596848
VUV 123.584438
WST 2.915539
XAF 653.982049
XAG 0.033826
XAU 0.000378
XCD 2.813236
XDR 0.802178
XOF 654.229378
XPF 119.331742
YER 259.250465
ZAR 19.26425
ZMK 9369.860898
ZMW 29.021522
ZWL 335.187546
Oposição venezuelana denuncia breve prisão de Corina Machado; governo nega
Oposição venezuelana denuncia breve prisão de Corina Machado; governo nega / foto: Juan BARRETO - AFP

Oposição venezuelana denuncia breve prisão de Corina Machado; governo nega

A oposição venezuelana denunciou que a dirigente María Corina Machado foi brevemente "retida à força" nesta quinta-feira (9), ao final de um protesto contra a posse do presidente Nicolás Maduro, mas o governo negou a detenção, que chamou de "invenção" e "mentira".

Tamanho do texto:

Em cima de um veículo, vestida de branco e com uma bandeira venezuelana, Corina Machado, de 57 anos, reapareceu em público nesta quinta-feira pela primeira vez desde 28 de agosto, pouco depois das eleições que a oposição afirma que Maduro "roubou" de seu candidato Edmundo González Urrutia.

"Foi interceptada e derrubada da moto em que se deslocava. No ocorrido, dispararam armas de fogo. A levaram retida à força. Durante o período de seu sequestro, foi forçada a gravar vários vídeos e depois foi liberada", indicou o seu estafe político em uma publicação na rede social X, que diz que a opositora vai se pronunciar "nas próximas horas".

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, classificou a história de "uma invenção, uma mentira". "Se a decisão fosse prendê-la, já estaria detida", disse Cabello. "Não mobilizaram as pessoas, precisavam de uma faísca e disseram: a melhor centelha é a prisão de María Corina Machado". "Ela está louca para que nós a capturemos", acrescentou.

Um vídeo no qual Corina Machado diz estar "segura" e "a salvo" circulou na mídia chavista e pelas contas no Telegram de altos funcionários do governo Maduro, como a vice-presidente Delcy Rodríguez e o ministro de Informação Freddy Ñáñez.

"Muito grave! O fato de María Corina estar livre não minimiza o que aconteceu, ela foi sequestrada em condições de violência", denunciou González Urrutia. Antes, ele havia alertado as autoridades: "Não brinquem com fogo", ao exigir sua libertação.

O governo espanhol, por sua vez, expressou "condenação total", enquanto a Colômbia reprovou o "assédio sistemático" a Corina Machado e os Estados Unidos exigiram que "se respeite o direito de María Corina Machado falar livremente".

O chavismo marchou em paralelo para apoiar Maduro, que nesta sexta-feira tomará posse para um questionado terceiro mandato consecutivo de seis anos, em meio a uma nova onda de prisões de opositores e dirigentes da sociedade civil que provocou reações internacionais.

- 'A Venezuela foi para as ruas' -

Durante a manifestação da oposição, Corina Machado afirmou que "hoje toda a Venezuela foi para as ruas" e cantou o hino nacional com os manifestantes. "Não temos medo!", repetiu, em coro com os presentes.

"Chegamos até aqui porque tivemos uma estratégia robusta", continuou. "A partir de hoje, estamos em uma nova fase. A Venezuela é livre, vamos continuar".

A presença do público nos protestos opositores aumentou com o passar das horas, mas nem se compara com os grandes atos da campanha eleitoral: há medo desde a repressão brutal às manifestações que eclodiram após a proclamação da vitória de Maduro em julho, que teve como saldo 28 mortos, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos.

Do outro lado, os manifestantes chavistas defenderam a eleição de Maduro. "O único presidente eleito neste país se chama Nicolás Maduro, o povo o elegeu, e o povo o apoia", disse à AFP Noeli Bolívar, de 28 anos.

A cerimônia de posse presidencial está marcada para sexta-feira no Parlamento controlado pelo chavismo. González, que pediu asilo na Espanha em 8 de setembro após ser alvo de um mandado de prisão, declarou que deseja voltar à Venezuela para assumir o poder.

"Vamos nos ver muito em breve em Caracas, em liberdade", prometeu González em um evento na República Dominicana, última parada de um giro que anteriormente o levou à Argentina, Uruguai, Estados Unidos e Panamá.

As autoridades venezuelanas -- que oferecem 100 mil dólares (R$ 604 mil) por sua captura -- já advertiram que, se ele desembarcar no país, "será preso imediatamente" e seus acompanhantes internacionais tratados como "invasores".

K.Yoshida--JT