The Japan Times - Venezuela marca para 27 de abril as eleições parlamentares e regionais, boicotadas pela oposição

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Venezuela marca para 27 de abril as eleições parlamentares e regionais, boicotadas pela oposição
Venezuela marca para 27 de abril as eleições parlamentares e regionais, boicotadas pela oposição / foto: Juan Barreto - AFP/Arquivos

Venezuela marca para 27 de abril as eleições parlamentares e regionais, boicotadas pela oposição

A autoridade eleitoral da Venezuela convocou eleições parlamentares e regionais para o próximo dia 27 de abril, processo que a líder opositora María Corina Machado pediu para boicotar após denúncias de fraude no processo de reeleição do presidente Nicolás Maduro em 2024.

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O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, anunciou a data nesta segunda-feira (27), ao ler um comunicado na televisão estatal.

O CNE, acusado de favorecer o chavismo, ainda não publicou um escrutínio detalhado das eleições presidenciais do último dia 28 de julho, nas quais declarou Maduro reeleito para um terceiro mandato (2025-2031), enquanto a oposição publicou em um site cópias de atas das máquinas de votação, com as quais reivindica a vitória do exilado Edmundo González Urrutia sobre o mandatário de esquerda.

Todos os partidos políticos que apresentarem candidatos nas eleições de abril, assim como os próprios candidatos, "devem assinar um documento comprometendo-se a respeitar e acatar todos os eventos relacionados à eleição" e "os resultados emitidos", declarou Amoroso.

No último dia 19 de janeiro, Machado já havia convocado um boicote às próximas eleições na Venezuela.

"As eleições foram no dia 28 de julho. Nesse dia, o povo escolheu (...). O resultado deve e será respeitado. Até que esse resultado entre em vigor, não cabe participar de eleições de nenhum tipo. Votar repetidas vezes sem que os resultados sejam respeitados não é defender o voto, é desvirtuar o voto popular", disse Machado em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Maduro, que assumiu o poder em 2013 após a morte do líder socialista Hugo Chávez, tomou posse no dia 10 de janeiro diante do Parlamento, controlado pelo chavismo, em meio a questionamentos na comunidade internacional. Estados Unidos, a União Europeia e a maior parte dos países da América Latina não reconhecem sua reeleição.

Protestos pós-eleitorais deixaram 28 mortos e quase 200 feridos, além de mais de 2.400 prisões. Cerca de 1.800 dos detidos foram libertados.

Em plena crise, Maduro propôs uma reforma constitucional. Não se conhecem detalhes do projeto.

- González Urrutia a Equador e Peru -

González Urrutia, que se asilou na Espanha em setembro após uma ordem de prisão contra ele, continua buscando apoio em uma longa turnê internacional.

O opositor, um diplomata de 75 anos que se candidatou à presidência da Venezuela de última hora com o apoio da vetada Machado e que afirma ter obtido 70% dos votos nessas eleições, se reúne nesta segunda-feira em Quito com o presidente do Equador, Daniel Noboa, confirmou o governo equatoriano em um comunicado.

O texto expressou que o Equador "refirma seu compromisso com a democracia e os valores que a sustentam, assim como seu repúdio à ditadura de Nicolás Maduro".

Em seguida, na próxima escala, González Urrutia chegará na quarta-feira ao Peru, onde será recebido pela presidente Dina Boluarte.

O governo peruano manifestou em um comunicado, na mesma linha do equatoriano, "firme compromisso com a promoção e recuperação da democracia na Venezuela".

Durante sua turnê, González Uruttia também visitou, entre outros países, Argentina, Uruguai, Panamá, República Dominicana e Costa Rica, além dos Estados Unidos.

Após o opositor comparecer à posse de Donald Trump para um segundo mandato na Casa Branca, o novo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, o classificou como "presidente legítimo da Venezuela". Trump já havia considerado previamente González Urrutia como "presidente eleito".

Durante seu primeiro governo, Trump também não reconheceu Maduro, ao considerar fraudulenta sua primeira reeleição, e em 2019, classificou o chefe do Parlamento, o opositor Juan Guaidó, como "presidente interino" da Venezuela. Ele impôs, simultaneamente, uma ampla gama de sanções, incluindo um embargo petrolífero, em uma estratégia infrutífera de pressão para tentar provocar a queda do governante chavista.

Maduro se referiu a González Urrutia como "Guaidó 2.0".

S.Yamada--JT