The Japan Times - Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses em Gaza

EUR -
AED 3.976196
AFN 76.984916
ALL 98.862775
AMD 424.634181
ANG 1.95071
AOA 989.972036
ARS 1157.35715
AUD 1.721311
AWG 1.951265
AZN 1.836155
BAM 1.951145
BBD 2.185366
BDT 131.506268
BGN 1.955194
BHD 0.408042
BIF 3207.618007
BMD 1.082532
BND 1.445126
BOB 7.478985
BRL 6.135142
BSD 1.082308
BTN 93.398318
BWP 14.766499
BYN 3.542084
BYR 21217.63543
BZD 2.174063
CAD 1.554219
CDF 3106.867811
CHF 0.956953
CLF 0.026005
CLP 997.8132
CNY 7.827521
CNH 7.852343
COP 4512.558043
CRC 540.400791
CUC 1.082532
CUP 28.687109
CVE 110.002569
CZK 25.015204
DJF 192.738407
DKK 7.458951
DOP 68.337284
DZD 144.94513
EGP 54.745074
ERN 16.237986
ETB 141.681321
FJD 2.474992
FKP 0.834922
GBP 0.835363
GEL 3.004054
GGP 0.834922
GHS 16.777539
GIP 0.834922
GMD 78.06389
GNF 9365.161804
GTQ 8.340033
GYD 226.368193
HKD 8.414157
HNL 27.749423
HRK 7.532801
HTG 142.233288
HUF 396.379733
IDR 17890.046754
ILS 3.979909
IMP 0.834922
INR 93.464795
IQD 1418.187456
IRR 45551.039357
ISK 144.422724
JEP 0.834922
JMD 169.446726
JOD 0.767514
JPY 161.054303
KES 140.088397
KGS 94.941735
KHR 4339.906777
KMF 489.628835
KPW 974.277234
KRW 1582.921573
KWD 0.333602
KYD 0.89958
KZT 546.124934
LAK 23423.704214
LBP 97021.152418
LKR 320.728308
LRD 216.242248
LSL 19.654904
LTL 3.196437
LVL 0.654813
LYD 5.216976
MAD 10.455244
MDL 19.631392
MGA 5056.773072
MKD 61.11197
MMK 2272.654429
MNT 3763.518873
MOP 8.663709
MRU 43.142329
MUR 48.565163
MVR 16.719556
MWK 1876.504535
MXN 21.848508
MYR 4.802502
MZN 69.132811
NAD 19.654904
NGN 1657.06102
NIO 39.836979
NOK 11.471028
NPR 149.61377
NZD 1.88606
OMR 0.41672
PAB 1.082532
PEN 3.923323
PGK 4.359224
PHP 61.925176
PKR 303.294322
PLN 4.168324
PYG 8617.070677
QAR 3.940546
RON 4.953651
RSD 116.651549
RUB 91.322805
RWF 1539.047072
SAR 4.059508
SBD 9.219001
SCR 15.631159
SDG 650.306637
SEK 11.01146
SGD 1.444225
SHP 0.850701
SLE 24.697993
SLL 22700.164751
SOS 618.011292
SRD 39.68737
STD 22406.235467
SVC 9.472083
SYP 14074.845702
SZL 19.654904
THB 36.450657
TJS 11.827232
TMT 3.786398
TND 3.341875
TOP 2.603601
TRY 41.041889
TTD 7.345143
TWD 35.769048
TZS 2856.736878
UAH 45.000374
UGX 3967.846587
USD 1.082532
UYU 45.758551
UZS 14016.579652
VES 72.703036
VND 27649.01409
VUV 132.57073
WST 3.034386
XAF 652.838447
XAG 0.032366
XAU 0.000356
XCD 2.930557
XDR 0.812169
XOF 652.838447
XPF 119.331742
YER 266.914005
ZAR 19.682572
ZMK 9744.09094
ZMW 31.143563
ZWL 348.574998
Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses em Gaza
Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses em Gaza / foto: Omar AL-QATTAA - AFP

Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses em Gaza

O movimento palestino Hamas afirmou, nesta quarta-feira (19), que continua aberto às negociações, mas exigiu o respeito do acordo de trégua com Israel, após uma série de bombardeios fatais contra Gaza.

Tamanho do texto:

O Exército israelense realizou novos bombardeios nesta quarta-feira sobre o território palestino, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.

Assim como na terça-feira, no norte de Gaza, homens, mulheres e crianças fugiram em meio a uma paisagem de destruição, a pé ou aglomerados em carroças, um êxodo que já viveram durante os meses de guerra.

Segundo uma fonte da ONU, duas pessoas, uma delas funcionária das Nações Unidas, morreram em um ataque em Deir al Balah, no centro da Faixa de Gaza.

O escritório das Nações Unidas de Serviços e Projetos (Unops) confirmou a morte de um de seus funcionários em Gaza por um "artefato explosivo" que foi "lançado ou disparado" contra um de seus prédios.

Pouco antes, o Ministério da Saúde do governo do Hamas havia afirmado que um funcionário estrangeiro da ONU morreu e cinco ficaram feridos por um ataque que atingiu seus escritórios. Israel negou ter bombardeado um prédio da ONU.

Na terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que os bombardeios foram "apenas o começo".

- "Para onde devemos ir?" -

"Onde está a segurança? Para onde devemos ir? Que lancem uma bomba nuclear sobre nós e acabem de uma vez. Estamos fartos dessa vida", chorava Ahlam Abed, uma mulher deslocada do campo de Al-Mawasi, no sul de Gaza.

Taher al Nunu, dirigente do Hamas, afirmou nesta quarta-feira que o movimento "não fechou a porta" para as negociações, mas insistiu que "não há necessidade de novos acordos" e que Israel deve ser obrigado a aplicar o acordo de trégua existente.

"Não precisamos de condições prévias, mas exigimos que (Israel) seja obrigado a cessar imediatamente (as hostilidades) e inicie a segunda fase das negociações", previstas pelo acordo de trégua em vigor desde 19 de janeiro, acrescentou.

Os ataques, realizados em "total coordenação" com os Estados Unidos, segundo Israel, provocaram indignação nos países árabes, no Irã e na Europa.

- "Manifestação em Jerusalém" -

Em Israel, milhares de manifestantes vaiaram Netanyahu em Jerusalém, acusando-o de tomar um caminho antidemocrático e de continuar a guerra contra o Hamas sem levar em consideração os reféns nas mãos do movimento palestino.

"Esperamos que todo o povo de Israel se una ao movimento e continue até que se restabeleça a democracia e libertem os reféns", disse Zeev Berar, 68 anos, que saiu de Tel Aviv para se manifestar.

Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense, 58 permanecem em Gaza, 34 delas declaradas mortas pelo Exército.

A primeira fase da trégua, que expirou em 1º de março, significou a devolução de 33 reféns a Israel, oito deles mortos, e a libertação de 1.800 presos palestinos.

Desde então, as negociações realizadas com a mediação de Catar, EUA e Egito estancaram.

O Hamas quer passar para a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura das passagens fronteiriças para ajuda humanitária e a libertação dos últimos reféns.

Por sua vez, Israel quer que a primeira fase se estenda até meados de abril e, para passar para a segunda, exige a "desmilitarização" de Gaza e a saída do Hamas, que governa o território desde 2007.

Como medida de pressão, Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária no território e cortou o fornecimento de eletricidade, sem descartar uma retomada da guerra, caso o Hamas não ceda.

O ataque de 7 de outubro de 2023 executado pelo Hamas deixou 1.218 mortos no lado israelense, a maioria civis, segundo uma contagem baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que, antes da nova onda de bombardeios, deixou pelo menos 48.572 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

T.Maeda--JT