The Japan Times - China defende diálogo para acordo com EUA; Bolsas disparam com pausa tarifária de Trump

EUR -
AED 4.184058
AFN 80.907153
ALL 98.832465
AMD 443.630438
ANG 2.053025
AOA 1045.145089
ARS 1327.092826
AUD 1.783136
AWG 2.053265
AZN 1.930991
BAM 1.957442
BBD 2.281594
BDT 138.364843
BGN 1.954754
BHD 0.429402
BIF 3386.926023
BMD 1.13912
BND 1.492245
BOB 7.868531
BRL 6.413705
BSD 1.138745
BTN 96.996933
BWP 15.546972
BYN 3.72671
BYR 22326.761263
BZD 2.287499
CAD 1.576887
CDF 3278.388552
CHF 0.938647
CLF 0.028052
CLP 1076.491929
CNY 8.280838
CNH 8.279537
COP 4775.762581
CRC 575.677814
CUC 1.13912
CUP 30.186693
CVE 110.665658
CZK 24.937663
DJF 202.444689
DKK 7.464018
DOP 67.037004
DZD 150.693082
EGP 57.860716
ERN 17.086807
ETB 152.43292
FJD 2.573217
FKP 0.850531
GBP 0.849926
GEL 3.120942
GGP 0.850531
GHS 17.430774
GIP 0.850531
GMD 81.451867
GNF 9860.226446
GTQ 8.770356
GYD 238.958336
HKD 8.837855
HNL 29.551787
HRK 7.532203
HTG 149.003673
HUF 404.177601
IDR 19040.398699
ILS 4.119709
IMP 0.850531
INR 96.993774
IQD 1492.817379
IRR 47956.972108
ISK 146.103742
JEP 0.850531
JMD 180.391309
JOD 0.807859
JPY 162.09058
KES 147.517334
KGS 99.616399
KHR 4559.899373
KMF 492.671917
KPW 1025.324347
KRW 1631.801729
KWD 0.34881
KYD 0.948988
KZT 582.516047
LAK 24647.722783
LBP 102065.194358
LKR 341.123133
LRD 227.311204
LSL 21.273066
LTL 3.363526
LVL 0.689043
LYD 6.225356
MAD 10.542586
MDL 19.598353
MGA 5139.265602
MKD 61.481038
MMK 2391.908268
MNT 4069.372376
MOP 9.099432
MRU 45.086178
MUR 51.490527
MVR 17.553923
MWK 1978.652365
MXN 22.312966
MYR 4.929539
MZN 72.903466
NAD 21.278541
NGN 1828.686881
NIO 41.904781
NOK 11.804823
NPR 155.195494
NZD 1.917033
OMR 0.438562
PAB 1.138745
PEN 4.176301
PGK 4.717957
PHP 63.796425
PKR 320.211609
PLN 4.268054
PYG 9119.649389
QAR 4.147563
RON 4.977616
RSD 117.297357
RUB 93.552749
RWF 1612.994589
SAR 4.272833
SBD 9.516568
SCR 16.210149
SDG 684.038247
SEK 10.963067
SGD 1.489918
SHP 0.89517
SLE 25.860848
SLL 23886.768253
SOS 651.006271
SRD 41.976426
STD 23577.493908
SVC 9.96427
SYP 14810.800068
SZL 21.090831
THB 38.092521
TJS 12.025381
TMT 3.986922
TND 3.397426
TOP 2.667932
TRY 43.806483
TTD 7.726413
TWD 36.827479
TZS 3064.234233
UAH 47.310183
UGX 4173.463985
USD 1.13912
UYU 47.949798
UZS 14745.368134
VES 98.587357
VND 29622.82789
VUV 138.183274
WST 3.155468
XAF 656.504782
XAG 0.034404
XAU 0.000343
XCD 3.07853
XDR 0.815224
XOF 656.507666
XPF 119.331742
YER 279.200116
ZAR 21.134945
ZMK 10253.4494
ZMW 31.857442
ZWL 366.796327
China defende diálogo para acordo com EUA; Bolsas disparam com pausa tarifária de Trump
China defende diálogo para acordo com EUA; Bolsas disparam com pausa tarifária de Trump / foto: SAUL LOEB - AFP

China defende diálogo para acordo com EUA; Bolsas disparam com pausa tarifária de Trump

A China pediu nesta quinta-feira (10) aos Estados Unidos que os países alcancem um acordo de "meio-termo" para encerrar a guerra comercial, em um dia de euforia nos mercados depois que Donald Trump anunciou a suspensão temporária das novas tarifas para dezenas de países.

Tamanho do texto:

As ações em Wall Street e nas Bolsas da Ásia dispararam após o anúncio do presidente americano sobre a suspensão por 90 dias da aplicação das novas tarifas para várias nações.

Mas Trump excluiu a China da pausa e aumentou as tarifas contra os produtos do país asiático para 125%, em um novo capítulo da disputa entre as duas maiores economias do planeta.

A China havia respondido previamente com tarifas de retaliação de 84% às importações americanas, que entraram em vigor nesta quinta-feira.

Pequim advertiu Washington que as tarifas "impactarão severamente" a estabilidade econômica mundial e pediu para que os países alcancem um compromisso de "meio-termo".

"A porta para o diálogo está aberta, mas este deve ser baseado no respeito mútuo e ser conduzido de maneira igualitária", afirmou a porta-voz do Ministério do Comércio, He Yongqian, antes de alertar que, em caso contrário, a China promete "lutar até o fim".

Ao anunciar a interrupção temporária das tarifas, Trump negou, no entanto, ter recuado em sua estratégia tarifária.

"É preciso ser flexível", justificou o republicano a jornalistas na Casa Branca. Ele reconheceu que seu anúncio de uma ofensiva tarifária generalizada na semana passada "assustou um pouco" os investidores e os deixou "febris". Trump admitiu estar acompanhando de perto o mercado de títulos do Tesouro dos EUA, considerado um valor-refúgio, que vem sofrendo nos últimos dias.

"Estamos em uma posição magnífica para os próximos 90 dias para buscar acordos comerciais", declarou ao canal ABC News, acrescentando que mais de 75 países tentam negociar com Washington.

Apesar de ter autorizado a "pausa" de 90 dias para as novas tarifas, Trump confirmou os 10% universais que entraram em vigor no sábado, nos quais já estavam incluídos a maioria dos países latino-americanos, e dos quais ficam excluídos Belarus, Cuba, Coreia do Norte e Rússia.

- Alívio nas Bolsas -

Os mercados responderam com alívio à surpreendente mudança de rumo de Trump, após dias de colapso.

As Bolsas asiáticas registraram altas expressivas nesta quinta-feira e as europeias abriram com a mesma tendência.

Nas primeiras operações na Europa, a Bolsa de Madri avançava 8,5%, Paris 6,43%, Frankfurt 7,81%, Londres 5,99% e Milão 7,81%.

Na Ásia, o índice seletivo Nikkei de Tóquio fechou com uma alta expressiva de 9,12%, a 34.609 pontos, e o índice amplo Topix subiu 8,09%, a 2.539,40 pontos.

Em Seul, o índice Kospi ganhou 6,6%. A Bolsa de Sydney registrou alta de 4,5% e a de Taipei subiu 9,25%.

Após registrar quedas expressivas na quarta-feira, os mercados asiáticos seguiram a espetacular mudança em Wall Street na véspera, onde o índice Nasdaq disparou 12% após o anúncio inesperado de Trump.

Os parceiros comerciais de Washington também celebraram a decisão do republicano.

Para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a pausa na imposição de tarifas recíprocas é um "passo importante para estabilizar a economia mundial". A UE "permanece comprometida com negociações construtivas com os Estados Unidos", com a aspiração de construir "um comércio sem atritos e mutuamente benéfico", acrescentou.

O Japão, que enfrentaria tarifas de 24%, celebrou a notícia, mas exigiu que Washington reconsidere outras taxas sobre suas exportações de aço e automóveis.

A guerra comercial global gera temores de aumento da inflação e de queda no consumo e no crescimento.

As medidas podem reduzir o comércio de produtos entre as duas maiores economias do mundo "em até 80%" e eliminar "quase 7%" do PIB mundial a longo prazo, advertiu na quarta-feira a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.

Além disso, não se descarta uma escalada diplomática entre China e Estados Unidos, que já vivem uma relação tensa.

Pequim pediu a seus cidadãos que aumentem a cautela ao viajar para os Estados Unidos.

burs-dhw-oho/es/acc/fp

K.Nakajima--JT