The Japan Times - ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29

EUR -
AED 3.824588
AFN 79.136766
ALL 98.140077
AMD 415.198572
ANG 1.877
AOA 951.206991
ARS 1090.486799
AUD 1.659721
AWG 1.8769
AZN 1.77027
BAM 1.950501
BBD 2.102797
BDT 127.004944
BGN 1.953324
BHD 0.39241
BIF 3035.319506
BMD 1.041276
BND 1.409278
BOB 7.196276
BRL 6.188404
BSD 1.041475
BTN 90.0418
BWP 14.404795
BYN 3.408257
BYR 20409.00937
BZD 2.092026
CAD 1.498131
CDF 2962.430314
CHF 0.943919
CLF 0.037409
CLP 1032.216479
CNY 7.572367
CNH 7.581864
COP 4431.930925
CRC 523.779474
CUC 1.041276
CUP 27.593814
CVE 110.686698
CZK 25.153579
DJF 185.055798
DKK 7.460576
DOP 63.945061
DZD 140.671177
EGP 52.386801
ERN 15.61914
ETB 131.252866
FJD 2.409304
FKP 0.857581
GBP 0.845332
GEL 2.978331
GGP 0.857581
GHS 15.826542
GIP 0.857581
GMD 76.012826
GNF 9013.2845
GTQ 8.050129
GYD 217.785169
HKD 8.109879
HNL 26.555912
HRK 7.684146
HTG 136.001156
HUF 410.658428
IDR 16916.257323
ILS 3.689343
IMP 0.857581
INR 90.03044
IQD 1364.071545
IRR 43837.718673
ISK 146.1015
JEP 0.857581
JMD 163.41602
JOD 0.738683
JPY 163.003944
KES 134.845315
KGS 91.059658
KHR 4197.383338
KMF 492.107326
KPW 937.148505
KRW 1495.704412
KWD 0.321027
KYD 0.867938
KZT 542.528625
LAK 22699.816611
LBP 93225.179411
LKR 311.006529
LRD 202.997191
LSL 19.253261
LTL 3.074617
LVL 0.629857
LYD 5.117886
MAD 10.409115
MDL 19.423137
MGA 4914.822946
MKD 61.54156
MMK 3382.023792
MNT 3538.25592
MOP 8.354362
MRU 41.526221
MUR 48.367306
MVR 16.046045
MWK 1808.174035
MXN 21.340061
MYR 4.618578
MZN 66.548137
NAD 19.253034
NGN 1621.266858
NIO 38.316373
NOK 11.742495
NPR 144.06728
NZD 1.837827
OMR 0.400823
PAB 1.041475
PEN 3.871987
PGK 4.167447
PHP 60.981808
PKR 290.151533
PLN 4.223677
PYG 8237.619457
QAR 3.791277
RON 4.975738
RSD 117.149829
RUB 103.345661
RWF 1449.456176
SAR 3.905965
SBD 8.824531
SCR 15.005455
SDG 625.806941
SEK 11.454817
SGD 1.411314
SHP 0.857581
SLE 23.636636
SLL 21835.036753
SOS 595.086376
SRD 36.527702
STD 21552.310629
SVC 9.113241
SYP 13538.670384
SZL 19.253458
THB 35.249276
TJS 11.398458
TMT 3.654879
TND 3.327403
TOP 2.438771
TRY 37.117542
TTD 7.074813
TWD 34.06045
TZS 2629.22167
UAH 43.741759
UGX 3832.605711
USD 1.041276
UYU 45.576175
UZS 13541.794113
VES 57.991537
VND 26125.614546
VUV 123.622376
WST 2.916434
XAF 654.182811
XAG 0.033784
XAU 0.000378
XCD 2.814101
XDR 0.802424
XOF 654.430405
XPF 119.331742
YER 259.329891
ZAR 19.275575
ZMK 9372.736948
ZMW 29.030431
ZWL 335.290443
ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29
ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29 / foto: Alexander NEMENOV - AFP

ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29

A ONU pediu, nesta segunda-feira (18), aos delegados da COP29 de Baku que parem de fazer "teatro" e alcancem um acordo sobre as finanças da luta contra as mudanças climáticas, embora as atenções estejam voltadas para o impulso às negociações que pode ser enviado pelos líderes mundiais reunidos na cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

Tamanho do texto:

"Vamos parar de fazer teatro e ir direto ao assunto", afirmou o secretário-executivo do organismo da ONU para o clima, Simon Stiell, na retomada das negociações na capital do Azerbaijão.

Os ministros do Meio Ambiente chegaram nesta segunda-feira a Baku para tentar acelerar as negociações e evitar um fiasco no final da conferência, previsto para sexta-feira (22), após uma primeira semana com resultado quase nulo, segundo a opinião geral.

"A reunião chegou a um momento crítico: estamos na metade da COP29 e as verdadeiras dificuldades começam", alertou o presidente da COP29, o azeri Mukhtar Babayev.

Paralelamente, a cúpula do G20, que reúne as maiores economias do planeta, acontece na segunda e terça-feira no Rio de Janeiro. Em sua chegada ao Brasil no domingo, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um apelo para que os líderes do bloco alcancem "compromissos" para salvar a COP29.

- COP financeira -

O objetivo da COP29 é esclarecer como financiar um trilhão de dólares (5,79 trilhões de reais) por ano em ajuda climática para os países em desenvolvimento. O dinheiro deve permitir a construção de centrais de energia solar, investimentos em irrigação e a proteção das cidades contra inundações, entre outras medidas.

"É fácil ficar um pouco anestesiado com todos esses números, em particular nesta COP financeira", reconheceu Stiell. "Mas nunca nos esqueçamos: esses números são a diferença entre a segurança e as catástrofes que destroem as vidas de bilhões de pessoas".

O valor de um trilhão de dólares por ano em ajuda aos países em desenvolvimento até 2030 é uma estimativa das necessidades calculada pelos renomados economistas Nicholas Stern e Amar Bhattacharya a pedido da ONU.

Mas o problema está na ideia que o valor não deve ser totalmente desembolsado pelos países ricos.

A União Europeia é o maior contribuinte mundial e, embora em períodos de austeridade expresse relutância em aumentar seus orçamentos internacionais, garantiu que continuará abrindo o caminho.

"Continuaremos liderando, cumprindo com o que nos corresponde, e inclusive mais", declarou o delegado do bloco, Wopke Hoekstra. Mas "a riqueza cria uma responsabilidade e outros têm a responsabilidade de contribuir, de acordo com suas emissões e seu crescimento econômico".

Segundo os textos da ONU, apenas os países desenvolvidos são obrigados a contribuir. E a UE quer um sinal dos países emergentes, como a China, de que também contribuirão voluntariamente.

Pequim não é considerado hostil ao projeto. Uma reunião entre autoridades chinesas e europeias em Baku foi um raio de esperança durante uma semana sombria.

A eleição do republicano Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e a retirada da delegação argentina da conferência provocam temores de que Washington e Buenos Aires abandonem o Acordo de Paris, a base diplomática para a redução de emissões de gases do efeito estufa.

- Cenário sombrio -

A inexperiência do Azerbaijão para presidir as negociações, marcada por um erro na agenda no dia da abertura da COP29, e os ataques em plena cúpula do presidente azeri Ilham Aliyev contra a França contribuíram para deixar o cenário da reunião sombrio.

A situação é ainda pior em um país que reprime qualquer sinal de dissidência, incluindo os ativistas do meio ambiente, muitos deles detidos no Azerbaijão.

O financiamento não é o único ponto de discórdia. O apelo para o abandono gradual das energias fósseis alcançado no ano passado na COP28 retornou à mesa.

Países liderados pelo grupo árabe, que inclui Índia e China, se recusam a discutir novos compromissos de redução das emissões antes de um avanço nas negociações financeiras.

M.Yamazaki--JT